quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Câncer de Pele - O que é e como prevenir

O que é o câncer da pele

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra, a cada ano, 135 mil novos casos e o câncer da pele responde por 25% de todos os diagnósticos de câncer no Brasil. O tipo mais comum, o não melanoma, tem letalidade baixa, mas os números alarmam os especialistas.
 
A exposição excessiva ao sol é a principal causa da doença. Nos Estados Unidos, a Academia Americana de Dermatologia estima que haja dois milhões de casos novos a cada ano.
 
A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Estas células se dispõem formando camadas e, de acordo com a camada afetada, definimos os diferentes tipos de câncer.
 
Os mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares. Mais raro e letal que os carcinomas, o melanoma é o tipo mais agressivo de câncer da pele.
 
A radiação ultravioleta é a principal responsável pelo desenvolvimento de tumores cutâneos, e a maioria dos casos está associada á exposição excessiva ao sol ou ao uso de câmaras de bronzeamento.
 
Apesar da incidência elevada, o câncer da pele não-melanoma tem baixa letalidade e pode ser curado com facilidade se detectado precocemente. Por isso, examine regularmente sua pele e procure imediatamente um dermatologista caso perceba pintas ou sinais suspeitos.
 

Como prevenir o câncer da pele

Evitar a exposição excessiva ao sol e proteger a pele dos efeitos da radiação UV são as melhores estratégias para prevenir o melanoma e outros tipos de tumores cutâneos.
 
Como a incidência dos raios ultravioletas está cada vez mais agressiva em todo o planeta, as pessoas de todos os fototipos devem estar atentas e se protegerem quando expostas ao sol. Os grupos de maior risco são os do fototipo I e II, ou seja: pele clara, sardas, cabelos claros ou ruivos e olhos claros. Além destes, os que possuem antecedentes familiares com histórico da doença, queimaduras solares, incapacidade para bronzear e pintas também devem ter atenção e cuidados redobrados.
 
A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda que as seguintes medidas de proteção sejam adotadas:
  • Usar chapéus, camisetas e protetores solares.
  • Evitar a exposição solar e permanecer na sombra entre 10 e 16h (horário de verão).
  • Na praia ou na piscina, usar barracas feitas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta. As barracas de nylon formam uma barreira pouco confiável: 95% dos raios UV ultrapassam o material.
  • Usar filtros solares diariamente, e não somente em horários de lazer ou diversão. Utilizar um produto que proteja contra radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo.  Reaplicar o produto a cada duas horas ou menos, nas atividades de lazer ao ar livre. Ao utilizar o produto no dia-a-dia, aplicar uma boa quantidade pela manhã e reaplicar antes de sair para o almoço.
  • Observar regularmente a própria pele, à procura de pintas ou manchas suspeitas.
  • Consultar um dermatologista uma vez ao ano, no mínimo, para um exame completo.
  • Manter bebês e crianças protegidos do sol. Filtros solares podem ser usados a partir dos seis meses.
 
 
Fonte: Portal da Sociedade Brasileira de Dermatologia

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

O que acontece com o seu corpo quando você para de fumar




O cigarro prejudica a saúde, a beleza e ainda diminui a qualidade de vida e  isso já não é uma novidade para mais ninguém. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), quando comparado a alguém que não fuma, o fumante tem risco dez vezes maior de desenvolver câncer de pulmão e cinco vezes mais chances de sofrer um infarto. Em mulheres, a combinação com a pílula anticoncepcional eleva em dez vezes o risco de derrame e infarto.

A boa notícia é que, se você parar de fumar agora, poderá sentir alguns benefícios imediatos e outros em longo prazo. Segundo o INCA, as alterações que seu organismo apresenta ao parar de fumar são:

- 20 minutos - A pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal.

- Duas horas - Não há mais nicotina circulando no seu sangue.

- Oito horas - O nível de oxigênio no sangue é normalizado.

- Entre 12 e 24 horas - Seus pulmões já funcionam melhor.

- Em dois dias - Seu olfato consegue perceber melhor os cheiros e você já sente melhor o sabor da comida.

- Três semanas - A respiração se torna mais fácil e a circulação melhora. Pele e cabelos começam a ganhar brilho.

- Um ano - O risco de morte por infarto cai 50%.

- Cinco a dez anos depois de largar o cigarro - O risco de sofrer um infarto é igual ao de pessoas que nunca fumaram.

De acordo com a pneumologista Christina Pinho, do Hospital São Vicente de Paulo, o cuidado com os chamados ‘gatilhos’ pode evitar recaídas em pessoas que desejam abandonar o vício: "Quem acabou de largar o cigarro deve se afastar de hábitos associados ao fumo, como o cafezinho no meio da tarde, o consumo de álcool e situações estressantes".

Outras dicas importantes são:

- "Ficar próximo à tentação nos primeiros dias sem cigarro pode ser muito difícil", afirma a psicóloga Laura de Hollanda Batitucci Campos, das Clínicas Oncológicas Integradas (COI). Ela sugere ainda evitar consumir bebidas alcoólicas, já que beber está intimamente ligado ao hábito de fumar. "Com o tempo fica mais fácil conviver com outros fumantes", diz.


- Mude a rotina e se distraia com atividades que exijam concentração e que, de preferência, mantenham boca e mãos ocupadas. Quando sentir que está passando por um pico de vontade, levante e vá escovar os dentes, beba um copo de água, faça alongamento ou mastigue alguma coisa (de preferência leve e saudável, para evitar o aumento de peso e a errônea ideia de que parar de fumar engorda).

FONTE: GNT e MINHA VIDA

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

O que você precisa saber sobre o câncer de esôfago

O esôfago é um órgão do aparelho digestivo localizado entre a faringe e o estômago e que se estende por 25 centímetros. Trata-se de um tubo muscular essencial para o processo de digestão, responsável por conduzir o alimento da boca até o estômago.

O câncer de esôfago é uma doença em que as células malignas começam a se desenvolver no revestimento interno do órgão.

No Brasil, o câncer de esôfago é o 6º mais frequente entre os homens e o 15º entre as mulheres. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2014 foram registrados, ao todo, cerca de 10.780 novos casos de câncer de esôfago, sendo 8.010 homens e 2.770 mulheres.

Segundo o último levantamento do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), em 2011, o Brasil registrou 7.636 mortes em razão da doença naquele ano, sendo 5.961 homens e 1.675 mulheres.

Tipos
Existem dois tipos principais de câncer de esôfago: o carcinoma epidermoide escamoso, responsável por cerca de 96% dos casos, e adenocarcinoma. Há também alguns tipos mais raros, com incidência menor que 1%: linfomas, sarcomas, carcinomas de células pequenas e tumores adenoides císticos. Eles diferem tanto quanto à morfologia e localização quanto às causas.

Carcinoma epidermoide escamoso
É o tipo responsável por quase a totalidade dos casos de câncer de esôfago. A doença se desenvolve na região superior ou média do músculo e tem origem nas células escamosas, como o próprio nome indica. Suas causas mais frequentes estão relacionadas ao consumo exacerbado de álcool e ao tabagismo.

Adenocarcinoma
Este tipo de câncer surge de células glandulares, geralmente da parte inferior do esôfago, e está relacionado à doença do refluxo gastroesofágico, à obesidade e ao tabagismo.

Fatores de risco
Acredita-se que a irritação crônica do esôfago pode contribuir para as mudanças no DNA das células que revestem o órgão, levando ao câncer. Fatores que causam essa irritação e que, portanto, aumentam o risco de câncer de esôfago incluem:

- Ingestão exacerbada de bebidas alcoólicas;

- Refluxo biliar;

 - Acalasia;

- Ingestão de líquidos muito quentes;

- Adotar uma dieta pobre em frutas e verduras;

- Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE);

- Obesidade;

- Esôfago de Barrett;

- Radiação na região do peito ou do abdômen superior;

- Tabagismo;

- Tilose;

- Síndrome de Plummer-Vinson.

Sintomas
Em sua fase inicial, o câncer de esôfago não apresenta quaisquer sinais ou sintomas. No entanto, com o progresso da doença, alguns sintomas característicos deste tipo de câncer começam a aparecer, como:

- Dificuldade ou dor ao engolir
- Dor retroesternal (atrás do osso do meio do peito)
- Dor torácica
- Sensação de obstrução à passagem do alimento
- Náuseas e vômito
- Perda de apetite.

Na maioria das vezes, a dificuldade de engolir (disfagia) é um sinal de que o câncer já se encontra em estado avançado. Por causa dos sintomas, é comum que os pacientes percam muito peso. Casos extremos podem chegar a até 10% do peso corporal perdido.

A detecção precoce do câncer de esôfago é muito importante, já que a doença não manifesta sintomas em sua fase inicial, é bastante agressiva e progride rapidamente – podendo haver o sério risco, inclusive, de disseminação das células cancerosas para estruturas vizinhas do esôfago e para gânglios linfáticos, além do surgimento de metástases.

Diagnóstico
O diagnóstico de câncer de esôfago é feito, principalmente, a partir dos resultados obtidos numa endoscopia digestiva, exame de imagem que investiga o interior do tubo digestivo.

O médico também poderá optar por estudos citológicos (das células) e por métodos com colorações especiais para realizar o diagnóstico. Com o diagnóstico precoce, as chances de cura atingem 98%.

Na presença de disfagia para alimentos sólidos, o que provavelmente significa que a doença encontra-se em estado mais avançado, é recomendado um estudo radiológico contrastado e também uma endoscopia com biópsia ou citologia para confirmação.
Para saber o estágio do tumor, são feitos alguns exames específicos, como uma tomografia computadorizada e uma tomografia por emissão de pósitrons. Os estágios do câncer de esôfago são:

Estágio I - O câncer ocorre nas camadas superficiais das células que revestem o esôfago.

Estágio II - O câncer já invadiu camadas mais profundas da mucosa do esôfago e pode se espalhar para os nódulos linfáticos próximos.

Estágio III - O câncer se espalhou para as camadas mais profundas da parede do esôfago, para os tecidos próximos ou, ainda, para os gânglios linfáticos.

Estágio IV - O câncer se espalhou para outras partes do corpo.

Tratamento

O tratamento para câncer de esôfago pode ser feito em três abordagens distintas ou combinadas: cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Geralmente, uma combinação dos três tipos pode ser mais eficiente do que qualquer um deles isoladamente, mas o médico avaliará qual a melhor opção para cada caso. 


FONTE: MINHA VIDA

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Convivendo com um paciente oncológico: como ajudar


O diagnóstico do câncer traz consigo uma série de sentimentos confusos e de difícil compreensão, não apenas para o paciente, mas também para os familiares e amigos que desejam ajudar, mas não sabem como. As dúvidas são muitas: “o que e como falar?”, “sobre o que devemos conversar?”, “como posso ajudar?”, entre tantas outras.
Não há uma maneira certa ou errada para agir nesse momento. Aos poucos, todos (paciente, amigos e familiares) encontrarão a melhor forma de conversar de forma aberta e sincera sobre a doença. Mas sugerimos algumas que poderão ajudar:

- Busque informação
Entender um pouco sobre o câncer poderá ser útil nesse momento. Sempre que for possível, leia e aprenda algo sobre a doença e seu tratamento. Assim, você poderá compreender melhor a fase pelo qual o paciente está passando.

Cuide de sua ansiedade e procure controlá-la
É compreensível que você esteja preocupado e ansioso por notícias, sobre o avanço do tratamento e tudo mais que se refira à saúde do paciente. No entanto, é preciso se colocar no lugar da pessoa. Imagine o “bombardeio” de perguntas e questionamentos enfrentados todos os dias e quão cansativa essa rotina pode ser. Por isso, mantenha-se presente, oferecendo assistência, companhia durante as consultas e tratamentos, mas tenha empatia sempre.

- Ofereça ajuda
Durante o tratamento oncológico, são necessárias algumas mudanças e adaptações na vida de todos da família. Pergunte de que forma você pode ajudar nesse momento, lembrando que pequenas atitudes podem ser de grande valia. Fazer as compras, levar as crianças para a escola, buscar o resultado de um exame ou preparar uma refeição são gestos sempre bem-vindos.

- Ouça
Se, no momento, não houver nada que você possa fazer e, mesmo assim, deseja ser útil de alguma forma, apenas escute. Muitas vezes, ouvir o que o paciente tem a dizer ou respeitar o seu silêncio são formas de grande ajuda.

- Faça visitas
Se você deseja fazer uma visita, lembre-se: ligue antes e pergunte qual o melhor dia e horário. É importante saber que os dias após uma cirurgia são bastante difíceis por conta dos pontos e da reabilitação, assim como os dias seguintes à quimioterapia. Alguns pacientes costumam apresentar episódios de náuseas e vômitos ou se sentir muito cansados e sem ânimo para nada, inclusive para receber visitas. Seja compreensivo, se ele não puder ou quiser falar ao telefone. Com o passar dos dias, os efeitos colaterais se vão e os pacientes ficam bem mais animados, retomando a rotina de suas vidas.

- Bate papo
Alguns pacientes relatam que não aguentam mais falar sobre o câncer, seus tratamentos e demais detalhes desse assunto. Uma boa opção é você falar sobre a sua vida ou demais questões do cotidiano. O paciente poderá se sentir útil dando-lhe também algum conselho ou ajuda. Caso ele queira falar sobre a doença, e você estiver bem com isso, respeite e ouça. Desviar do assunto ou ouvi-lo sem estar à vontade é sempre pior. A sinceridade e honestidade são pontos fundamentais em qualquer relação.

- Chorar
Eventual ou frequentemente, isso pode acontecer. É importante saber que altos e baixos emocionais são comuns e que, em alguns momentos, você pode perceber que o paciente está mais fragilizado emocionalmente. Se isso acontecer, e você não souber o que fazer, ouça, mostre-se presente e deixe-o desabafar. Se não souber o que falar, fique em silêncio e lhe dê um grande abraço. Se você nesse momento  sentir vontade de chorar, chore. Não tenha medo de expressar seus sentimentos.

- Tenha cuidado ao falar
Algumas pessoas, justamente pela dificuldade em lidar com o câncer, ficam sem saber o que falar diante do paciente. Por conta disso, falam frases do tipo: “nossa, você está muito bem!”, “você está melhor do que eu imaginava!”, “você nem parece ter câncer”, “o seu cabelo já está crescendo?” ou “Você está de peruca? Nem parece”.
Essas frases podem passar a sensação de falta de verdade ao paciente e entristecê-lo. Por isso, não falte com a sinceridade e a sensibilidade nessas horas.

Outras dicas

- Não falte com a verdade dizendo que não há com que se preocupar;

- Ouça o que o paciente tem a dizer sobre seus sentimentos e medos e permita que você também os tenha;

- Caso o paciente esteja demonstrando muita raiva ou frustração, seja compreensivo e não leve para o lado pessoal, porque esses sentimentos são muito comuns em algumas fases da doença. Nessa hora, fique por perto, mesmo que seja em silêncio, e lhe dê apoio. Dessa forma, você permitirá que ele expresse seus sentimentos e reclamações e, ao ser apoiado, se sentirá melhor;

- Fique de olho aos sinais e sintomas da depressão. Se observar que o paciente está depressivo, ajude-o a encontrar um adequado suporte emocional, que pode ser um psiquiatra (caso se trate de uma depressão que precisa ser medicada) ou psicólogo. Converse com o médico que está acompanhando o caso o quanto antes;

- Entenda que o paciente poderá precisar de ajuda para fazer algumas coisas que ele costumava fazer sozinho. Inclusive, pode ser que você precise assumir algumas de suas responsabilidades;


- Lembre-se de que a alteração de paladar é um efeito colateral bastante comum durante o tratamento quimioterápico. Uma dica é você preparar comidas diferentes e servi-las em pequenas refeições durante todo o dia. Esteja pronto para fazer algumas modificações e ajustes no cardápio.

FONTE: CCANCER

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Conheça os sintomas do Câncer de Pele


A pele, o maior órgão do corpo humano, é composta por duas camadas: a epiderme, na parte externa, e a derme, na parte interna. Além de regular a temperatura do corpo, ela serve de proteção contra agentes externos, como luz do sol e calor, agentes infecciosos e agentes químicos (ingestão de arsênico, exposição a raios-X e rádio).

Os cânceres de pele são muito comuns no Brasil (25% dos tumores malignos diagnosticados), e a maioria ocorre por causa do excesso de exposição aos raios ultravioleta do sol.

Eles podem ser de vários tipos. Os mais comuns são os carcinomas (carcinoma basocelular e carcinoma epidermoide) com incidência mais alta, porém menor gravidade, e os melanomas que, apesar de menos frequentes, são mais graves por causa do risco de metástases aumentado.

Pessoas com histórico familiar da doença, de pele e olhos claros, cabelos loiros ou ruivos, albinas, bem como as que se expõem ao sol e a agentes químicos excessivamente e as que têm muitas pintas constituem a população de maior risco para desenvolvimento dessa doença.

Sintomas
A lesão maligna de pele geralmente é rósea, avermelhada ou escura, e apresenta crescimento lento, mas progressivo. Também pode ter o aspecto de ferida que não cicatriza, ou de pintas que crescem devagar, mas que coçam, sangram ou apresentam alterações de cor, consistência e tamanho (geralmente maior que 6 mm). 

Outras características importantes dessas lesões são a assimetria e as bordas irregulares.

Como os cânceres de pele podem apresentar características diversas, a pessoa deve procurar um médico sempre que notar uma lesão nova ou quando uma lesão antiga sofrer algum tipo de modificação.

Diagnóstico
O diagnóstico leva em conta o aspecto clínico da lesão, sua coloração e forma e o resultado da biópsia dos tecidos da própria lesão e dos que estão ao seu redor.

O diagnóstico precoce é muito importante, já que a maioria dos casos detectados no início apresenta bons índices de cura.

Tratamento
O tratamento inicial consiste na retirada cirúrgica da lesão e do tecido ao redor.

Quimioterapia ou radioterapia são recursos terapêuticos utilizados nos casos mais graves.

O tipo de tumor é menos importante do que o seu tamanho no momento da definição do tratamento e o prognóstico.

Recomendações
- Faça regularmente um autoexame de pele e observe se há alguma mancha, lesão, ferida, sinal ou pinta nova ou que apresente alguma modificação. Não se esqueça de examinar também a palma das mãos, os vãos entre os dedos, a sola dos pés e o couro cabeludo;

- Evite a exposição excessiva ao sol, principalmente entre 10 e 15 horas. Use filtro solar com proteção adequada ao seu tipo de pele, além de chapéu e roupas para se proteger;

- Evite as queimaduras de sol, principalmente durante a infância e a adolescência, fase em que as pessoas costumam expor-se mais ao sol;

- Evite câmeras de bronzeamento artificial;


- Vá ao dermatologista regularmente, se você tem pele muito clara, que fica vermelha facilmente quando exposta ao sol e/ou histórico de câncer de pele na família.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

O que a Dieta do Mediterrâneo previne


Itália, Espanha, Grécia, Egito, Líbia, Marrocos, Turquia e Líbano são países com inúmeras particularidades no que diz respeito às suas culturas, tradições e religiões. Mas, em comum, eles são países banhados pelo mar Mediterrâneo e que compartilham muitas semelhanças de clima, temperatura e solo, influenciando na agricultura e nos costumes alimentares dessa região.

No cardápio mediterrâneo, nota-se um intenso consumo de frutas, hortaliças (verduras e legumes), cereais, leguminosas (grão-de-bico e lentilha), oleaginosas (amêndoas, azeitonas, nozes), peixes, leite e derivados (como iogurte e queijos), vinho, azeite de oliva e uma enorme variedade de ervas de cheiro, que dão cor e sabor especiais aos pratos. Outras características dessa culinária: baixo consumo de carnes vermelhas, gorduras de origem animal, produtos industrializados e doces, alimentos ricos em gordura ou açúcar.

O que esses alimentos oferecem:
- Frutas e hortaliças: Grande quantidade de vitaminas, minerais, fibras e antioxidantes que ajudam na prevenção ao câncer.

- Cereais: Fontes de carboidratos, eles fornecem energia ao corpo. Os cereais integrais, além disso, são fontes de fibras, nutrientes, minerais (zinco, fósforo e magnésio) e vitaminas.

- Leguminosas: Possuem fibras e proteínas vegetais. O consumo regular combate a constipação (prisão de ventre), diminui o nível do colesterol ruim (LDL), previne o aparecimento de doenças cardiovasculares e o câncer de intestino.

- Oleaginosas: Fornecem as gorduras boas (mono e polinsaturadas), que ajudam a reduzir o colesterol. Possuem Vitamina E e Selênio, que possuem  importante ação antioxidante.

- Peixes: Ricos em ácidos graxos ômega – 3. Diminuem  os riscos de doenças cardiovasculares e AVC, redução da pressão arterial, das taxas de triglicérides e colesterol total no sangue, além de ação anti-inflamatória.

- Leite e derivados: São fontes de cálcio que contribui para a prevenção da osteoporose.

- Vinho tinto: Alta quantidade de flavonoides (antioxidantes). Evita a formação de placas de gorduras na parte interna dos vasos sanguíneos e diminui o risco de doenças cardiovasculares. O consumo, no entanto, não deve ultrapassar uma taça ao dia.


- Azeite de oliva: É rico em ácido graxo monoinsaturado, que auxilia no aumento do colesterol bom (HDL) e na saúde do coração.

FONTE: DIETAE SAÚDE

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Entenda a Leucemia Mieloide Aguda


Leucemia Mieloide Aguda (LMA) é um tipo de câncer que ataca as células mieloides, responsáveis pela formação de alguns tipos de glóbulos brancos atuantes na defesa do organismo, principalmente contra infecções.
O desenvolvimento anormal de células  mieloides é considerado maligno, ao não executar sua função no organismo e se acumular na medula óssea, prejudicando a produção de outras células  nessa região.
O termo agudo se deve ao fato de que esse quadro apresenta uma progressão muito ágil, afetando, consequentemente, os nódulos linfáticos, fígado, baço, cérebro, medula espinhal e testículos.
É o tipo mais comum de leucemia aguda entre os adultos (principalmente homens acima dos 65 anos) e sua incidência aumenta com o envelhecimento.
Outros fatores de risco são:
- Alguns tipos de quimioterapia e radioterapia, além da exposição a altos níveis de radiação;
- Exposição a componentes químicos perigosos, como o benzeno, substância presente no cigarro, entre outros;
- Pessoas com mielodisplasia, policitemia vera e trombocitemia, síndrome de Down e outras doenças genéticas;

Sintomas gerais de Leucemia Mieloide Aguda:
Os sintomas iniciais da LMA parecem os de uma gripe ou de outra doença comum. Além disso, a maior parte dos sintomas está relacionada à diminuição da produção das células sanguíneas. Em geral, eles variam de acordo com a deficiência de cada célula:
- Dor nos ossos;
- Perda de peso;
- Aumento dos nódulos linfáticos.

Sintomas da redução dos glóbulos vermelhos:
- Fadiga e fraqueza;
- Respiração encurtada;
- Palidez;
- Dores de cabeça;
- Tonturas.

Sintomas da redução dos glóbulos brancos:
- Febre;
- Infecções recorrentes.

Sintomas da redução das plaquetas:
- Facilidade em formar hematomas;
- Sangramentos anormais que podem ocorrer no nariz e gengivas.
Caso o médico suspeite de um caso de LMA, o diagnóstico será feito com base nos resultados dos exames de sangue, punção lombar e mieolografia.

A escolha do melhor tratamento dependerá de fatores como idade, subtipo de leucemia e a saúde como um todo. Em geral, o tratamento é dividido em duas fases: a terapia de indução de remissão (geralmente, a quimioterapia) e a terapia de consolidação (podendo ser quimioterapia, radioterapia, medicamentos e até transplante de células tronco). O diagnóstico precoce da doença, como em tantos outros tipos de câncer, amplia as chances de cura do paciente.

FONTE: MINHA VIDA

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Conheça os sintomas mais comuns de câncer


Observar alguns sinais e sintomas mais comuns do câncer pode ser de grande valia para a saúde de uma pessoa, uma vez que, na maioria dos casos, o diagnóstico precoce viabiliza a cura de inúmeras formas dessa doença.
Cabe entender que apresentar um ou mais alterações não deve ser precocemente interpretada como a presença de um quadro oncológico. Isso porque os mesmos sinais e sintomas podem ter muitas outras causas possíveis. Dessa maneira, somente o médico, auxiliado pelos exames, que por ele poderão ser prescritos, estará apto a avaliar a saúde de um paciente.
Caso as alterações que listamos a seguir se agravem ou perdurem por um tempo considerável, é necessário consultar um médico o quanto antes e iniciar o tratamento adequado. O hábito de realizar exames de rotina também é largamente recomendado para identificar e retardar o avanço de muitas doenças.

  de testículo. Dor de cabeça persistente ou que não apresenta melhora após tratamento pode ser sintoma de tumor cerebral. Dor nas costas pode ser um sintoma de câncer colorretal ou de ovário. Na maioria das vezes, a dor decorrente do câncer significa que a doença já se disseminou.


Perda de peso sem explicação aparente - A maioria das pessoas com câncer perde peso em algum momento. Uma inexplicável perda de 10 quilos ou mais pode ser o primeiro sinal de câncer. Ocorre, normalmente, quando a doença se manifesta no pâncreas, estômago, esôfago ou  no pulmão.

Febre – Quase todos os pacientes oncológicos terão febre em algum momento, principalmente se a doença ou o tratamento afetam o sistema imunológico. É mais comum durante a fase de disseminação e, em menor frequência, representam um sinal precoce (como nos casos de uma leucemia ou linfoma).

Fadiga - A fadiga é um cansaço extremo que não melhora com o repouso. Ela pode ser um sintoma importante quando o câncer está se desenvolvendo, como a leucemia. Alguns tipos de câncer de cólon ou de estômago podem causar perda de sangue sem razão aparente, o que também provoca fadiga.

Dor - A dor pode ser um sintoma precoce de alguns tipos de câncer, como tumor ósseo ou

Alterações na Pele - O câncer de pele e alguns outros tipos de câncer podem causar alterações na pele, como hiperpigmentação (escurecimento da pele), icterícia (coloração amarelada dos tecidos e das secreções orgânicas), eritema (vermelhidão da pele) ou prurido (sensação incômoda na pele ou mucosas que leva  à coceira).

Outros sinais e sintomas que também merecem atenção:

Mudança nos hábitos intestinais ou da função da bexiga – Constipação (prisão de ventre) por um longo período, diarreia ou alteração nas fezes podem ser sinais de câncer colorretal. Alterações na função da bexiga (como maior ou menor necessidade de urinar, se comparado ao habitual, ou dor) e presença de sangue na urina podem estar relacionadas aos cânceres de bexiga ou de próstata. Não ignore qualquer alteração na bexiga ou na função intestinal e procure um médico o quanto antes.

Ferida que não cicatriza - Os cânceres de pele podem sangrar e são similares às feridas que não cicatrizam. Uma ferida de longa data na boca pode ser alerta de  um câncer nessa cavidade e deve ser tratado imediatamente, especialmente em pessoas que fumam, mastigam tabaco ou que ingerem álcool com frequência. Feridas no pênis ou na vagina podem ser sinais de infecção ou de um câncer em estágio inicial e devem ser examinadas por um médico.

Manchas brancas na área interna da boca ou língua - Podem ser leucoplasia, uma área pré-cancerígena causada por irritação frequente, muitas vezes decorrente do uso do tabaco. Se não for tratada, a leucoplasia pode se tornar um câncer de boca. Pessoas que fumam cachimbos ou mastigam tabaco têm alto risco para leucoplasia.  Quaisquer alterações na boca de longa data devem ser imediatamente examinadas por um médico ou dentista.

Hemorragia – Pode acontecer no câncer inicial ou avançado. Tosse com sangue no escarro pode ser um sinal de câncer de pulmão. Sangue nas fezes pode ser um sinal de câncer colorretal. O câncer de colo do útero ou de endométrio pode causar um sangramento vaginal considerável. Sangue na urina pode ser um sinal de câncer de bexiga ou câncer de rim. Uma secreção sanguinolenta do mamilo pode ser um sinal de câncer de mama. 

Espessamento ou nódulo na pele - Muitos tipos de câncer (principalmente na mama, testículos, gânglios linfáticos e tecidos de partes moles) podem ser sentidos através da pele. Um nódulo ou espessamento pode ser um sinal precoce ou tardio do câncer e deve ser relatado ao médico imediatamente após perceber sua presença ou crescimento. Alguns cânceres de mama se manifestam com apresentação de pele avermelhada ou grossa.

Indigestão ou dificuldade para engolir - Problemas de indigestão ou deglutição persistentes podem ser sinais de câncer do esôfago, estômago ou faringe. Mas, como a maioria dos sintomas apresentados aqui, eles são mais frequentemente causados por outras patologias.

Alterações em pinta ou qualquer mudança na pele - Qualquer verruga, mancha ou sarda que altere de cor, tamanho ou forma ou que mude suas bordas deve ser imediatamente examinada por um médico. Uma alteração na pele pode ser um melanoma que, quando diagnosticado no início, pode ser tratado com sucesso.

Tosse persistente ou rouquidão - Tosse persistente pode ser um sinal de câncer de pulmão. Rouquidão pode ser um sinal de câncer de laringe ou câncer de tireoide.

Outros sintomas
Existem muitos outros. Ao notar quaisquer alterações importantes no funcionamento do seu organismo, consulte imediatamente um médico.

 FONTE: ONCOGUIA


quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Substâncias cancerígenas presentes em cosméticos


A variedade de tons de esmaltes e batons ou a longa duração de xampus e cremes pode ter um preço: a composição química, muitas vezes, é prejudicial à saúde.
Uma pesquisa realizada pela Unicamp desenvolveu uma técnica capaz de detectar, em questão de segundos, os componentes de alguns produtos de beleza do mercado brasileiro, atualmente o terceiro maior do mundo.

O resultado apontou a existência de cosméticos com substâncias alérgicas ou até potencialmente cancerígenas, e foi publicado no periódico científico “Materials”. As marcas não foram divulgadas.

Pesquisadores alertam que três de nove esmaltes investigados continham taxas elevadas de sudam III, corante que pode provocar câncer. No caso dos batons, eles oxidaram (ou perderam suas propriedades) antes do fim do prazo de validade, o que pode ter ocorrido pelo contato com a saliva. Todas as amostras de lápis de olho eram potencialmente causadoras de irritação ou de infecções.

Outro estudo publicado pelo Departamento de Química da UFMG mostra que, de 22 tipos de batons no mercado brasileiro, apenas um, de origem francesa, não continha chumbo.
Nos EUA, foi criada a ONG Campaign for Safe Cosmetics, em parceria com institutos de pesquisas.  Eles criaram um banco de dados de análise de produtos, como forma de pressionar empresas e governos.

Uma das dicas da ONG é ter atenção a algumas substâncias descritas nos rótulos. Já Associação de Consumidores (Proteste), também com base em pesquisas, recomenda: evitar os protetores solares com benzofenona-3, um filtro químico com potencial alergênico; xampus infantis com metildibromo glutaronitrilo, também um alérgico; e esmaltes com dibutil ftalato (substância banida da Europa), além de nitrotolueno, tolueno e furfural (compostos cancerígenos).

— Em geral, as substâncias mais problemáticas são os conservantes e os pigmentos. É claro que a intensidade da exposição influencia no risco de câncer, mas é mais comum que provoquem alergia — diz o coordenador de testes químicos da Proteste, Carlos Confort, lembrando que não são substâncias proibidas pela Anvisa. — Nenhuma empresa estava fora da lei, mas elas contam com tecnologia para produzir mercadorias que deem mais atenção à saúde. E fica a cargo do consumidor ter atenção ao rótulo.

Os resultados da Proteste já renderam a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) as empresas de esmalte. Em março de 2013, a Anvisa limitou o uso de chumbo apenas à tintura capilar.

Conservação e uso
A forma de conservação de um produto e o seu uso também influenciam diretamente na qualidade. Se inadequados, podem trazer riscos como infecções e alergias.

A professora da Faculdade de Medicina da UERJ Renata Aranha diz que faltam provas de que as substâncias presentes nos cosméticos sejam cancerígenas. Para ela, o mais importante é estar atento à certificação da Anvisa e não deixar de fazer o teste de sensibilidade:

— É um teste bem popular, mas até eu já esqueci e fiquei com o rosto todo vermelho e queimando uma vez. O ideal, portanto, é testar o produto novo numa pequena área, como na mão, antes de colocar no rosto ou no corpo inteiro — alerta a professora.
O prazo de validade também é importante, porque os conservantes protegem o produto de bactérias e fungos. Além disso, compartilhar maquiagem e até esmalte tem seus riscos de contaminação. Acessórios de manicure são ainda mais perigosos, devendo ser utilizados somente após a esterilização.

Outros cuidados básicos que são tão simples quanto eficientes: não deixar o produto exposto ao sol, não guardá-lo molhado e observar se ocorre mudança de coloração, cheiro ou textura.

Considerações finais
Esmalte - A legislação brasileira não cita ou limita a concentração no caso destes compostos cancerígenos citados anteriormente.

Batom e gloss - A Proteste reprovou o rótulo de algumas embalagens, por terem letras pequenas demais para ler.

Protetor solar – A aplicação deve ser feita 15 minutos antes da exposição ao sol e repetida a cada duas horas. Deve-se usar diariamente no rosto, mesmo com o tempo nublado.
Tintura - Evite as que apresentem amônia na composição. Além de alérgica, o cheiro forte dessa substância pode gerar desconforto.


Rótulos em geral - Nem todas as substâncias estão descritas no rótulo, o que dificulta a verificação. Os corantes, que devem ser evitados, são identificados pela sigla CI seguida de um número. A quantidade utilizada não é algo aparente, ficando a cargo de pesquisas científicas apontarem seus valores. Buscar produtos naturais é uma forma de evitar alergias. 

FONTES: O GLOBO

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Saiba por que a alimentação é seu maior aliado contra o câncer


Nas últimas décadas, a incidência dos tumores cresceu e passou a atingir grupos mais jovens. Não por acaso, o avanço coincide com uma mudança sem precedentes na alimentação da humanidade. 

Ao longo de meio século, um incremento espantoso no consumo de açúcar e de alimentos processados pela indústria é somado a doses perigosas de gorduras transgênicas e produtos químicos desconhecidos no passado.

Paralelo a isso, a agricultura é contaminada por pesticidas e a pecuária por hormônios, visando a um crescimento mais ágil e, consequentemente, uma maior produtividade comercial. Hoje, muitos especialistas acreditam que todas essas mudanças colaboram para o risco de um maior desenvolvimento de neoplasias.

O princípio básico é que o desenvolvimento da doença depende, com frequência, do fato de um microtumor encontrar condições favoráveis ou desfavoráveis para crescer. Alguns alimentos, por sua vez, têm características que fomentam ou desaceleram esse processo.
Conheça alguns itens apontados como anticancerígenos e como eles devem ser consumidos:

Couve, couve-flor, brócolis e repolho – Sua ingestão, especialmente couve e brócolis, foi relacionada, em diversas pesquisas, à queda na incidência de câncer de mama, e na prevenção dos tumores de bexiga, pulmão, estômago, cólon, reto e próstata. Para evitar a perda de seus componentes, recomenda-se o cozimento rápido no vapor, e não em água. Além disso, uma boa mastigação favorece a liberação das substâncias benignas.

Alho, cebola, alho-poró e cebolinha - O alho é usado há milênios para tratar infecções e tem efeitos antibactericidas comprovados desde o século XIX. Em sua composição, foram estudados 20 compostos com potencial anticancerígeno e, bem como a cebola, esse alimento apresenta papel relevante na prevenção de tumores do aparelho digestivo. A recomendação é amassá-lo, para liberar as moléculas ativas, e consumi-lo em seguida. Diluí-lo em azeite de oliva melhora a absorção.

Soja (em grão, torrada ou na forma de tofu) - A soja é rica em proteínas, ácidos graxos essenciais, vitaminas, fibras e minerais. O consumo diário de soja é de 65g por pessoa no Japão, 40g na China e 1g no Ocidente. Atribui-se a essa diferença o fato de os cânceres que mais matam os ocidentais (de próstata e de mama), serem incomuns no Oriente. A soja deve ser ingerida na forma de grãos, de farinha, torrada ou como tofu.

Chá verde (Camillia sinensis) - Países em que o chá verde é parte da rotina apresentam menor incidência de câncer. Estudos apontam seu poder preventivo em relação à próstata, além de 57% menos recaídas de câncer de mama em pacientes que consumiam três xícaras da bebida por dia. Prefira o uso das folhas ao do sachê, com tempo de infusão mínima de 10 minutos.

Frutas vermelhas (morango, framboesa, amora, mirtilo e cereja) - Morango e framboesa dispõem em grande quantidade de ácido elágico, cuja ação preventiva de mutações no DNA é estudada, além de aumentar a capacidade das células de se proteger de agressões tóxicas. Nos mirtilos, encontram-se antioxidantes que bloqueariam a formação dos vasos sanguíneos necessária ao crescimento de tumores. Essas frutas devem ser consumidas frequentemente, na forma natural ou adicionadas a iogurtes e cereais. É preciso ter cautela com os sucos industrializados.

Ômega-3 (peixes, linhaça, azeitonas e azeite de oliva) - O ácido graxo ômega-3 é gordura essencial para o organismo e  tem ação anti-inflamatória. Estudos relacionaram a substância a uma menor incidência de tumores de mama, cólon, próstata e pâncreas, além de maior eficácia da quimioterapia e a redução de metástases. Recomenda-se o consumo de peixes como sardinha, enchova, cavala e salmão duas vezes por semana. Usar azeite de oliva virgem como tempero é outra boa opção. No caso da linhaça, recomenda-se moê-la e adicioná-la aos cereais ou ao iogurte.

Cúrcuma (açafrão e curry) – O tempero é amplamente usado na Índia, com consumo diário de 1,5g a 2g. Em comparação aos americanos, indianos têm quase 4x menos casos de câncer, com exceção do de pele. E os números são surpreendentes: a incidência é 6,5x inferior câncer de pulmão, 8x no cólon e no útero, 11x no rim e 20x na próstata. Segundo pesquisas, a cúrcuma é anti-inflamatória, favorece a morte de células cancerosas e inibe a formação de novos vasos sanguíneos que alimentam o tumor. Como apresenta baixa absorção pelo organismo, deve ser consumida junto à pimenta-do-reino, capaz de multiplicá-la em mais de mil vezes, o que tradicionalmente é feito no molho curry.

Tomate - É associado principalmente à prevenção do câncer de próstata. Nos países onde é bastante consumido, esse tipo de câncer incide bem menos e a grande ingestão previne, principalmente, suas formas mais agressivas. Além do licopeno, o tomate teria outros nutrientes  anticancerígenos. Deve ser consumido cozido, preferencialmente. Na massa de tomate há 29mg de licopeno por cada 100g, enquanto no tomate cru são apenas 3 mg. Deve  ser consumido com azeite de oliva para melhor absorção.

Cítricos (laranja, limão, toranja e tangerina) – Estudos apontam uma relação entre o consumo de cítricos e a prevenção do câncer, principalmente tumores do trato digestivo (esôfago, boca, laringe, faringe e estômago), com redução em torno de 40% a 50%. Outros estudos sugerem que os polifenóis e terpenos presentes nos cítricos atuariam diretamente sobre células cancerosas, bloqueando sua reprodução. Devem ser consumidos todos os dias, inteiros ou em suco. A casca ralada pode ser polvilhada nos molhos de salada, nos cereais, na salada de fruta ou no chá.


Chocolate amargo – Uma xícara de chocolate preto possui atividade antioxidante três vezes superior à do chá verde. Esse efeito, no entanto, se perde quando é misturado ao leite. Alguns estudos apontam que, além disso, suas propriedades atuam no retardo do crescimento de células cancerosas e no bloqueio da formação de novos vasos sanguíneos para o tumor. Recomenda-se um consumo moderado (20 a 40g diárias), do tipo amargo, com o mínimo de 70% de cacau. 

FONTE: ZH