terça-feira, 28 de abril de 2015

Dr. Ricardo Teixeira, nosso diretor médico, está participando do Masterclass em Oncologia Médica, em São Paulo.

O tema de sua aula foi: Fulvestranto Como Medicamento de Primeira Linha No Tratamento Do Câncer de Mama Metastático. 

Nossos médicos estão sempre repassando seus conhecimentos e se atualizando.



sexta-feira, 24 de abril de 2015

Como Morrer Bem

Este singelo artigo não é somente para médicos ou profissionais de saúde, não é só para leigos e sim para todos nós, pois se trata de um tema candente, pontual e filosófico.

No Terceiro Mundo, somos muito maltratados quando chegamos perto do fim ou na situação de últimos dias, principalmente portadores de doenças crônico-degenerativas, como por exemplo, câncer, doença pulmonar obstrutiva crônica, insuficiência renal crônica, entre outras.

A principal causa de mortalidade por doença no século 21 será o câncer, em geral, que tem uma evolução clinica arrastada, lenta e no seu período final será causador de muita dor e sofrimento para o seu portador e toda sua família.

Para quem não sabe, o Brasil é o pais do mundo com o menor consumo de morfina para tratamento da dor oncológica, que acomete o enfermo de forma lancinante. Sendo assim, todos podem mensurar a gravidade de tudo isso.

A Medicina Paliativa (MP) e a Medicina Paliativa Oncológica (MPO) já existem há alguns anos no Primeiro Mundo como especialidade médica. Hoje, no Brasil, o Conselho Federal de Medicina (CFM) as reconhece como área de atuação, o que provoca uma ausência no dia a dia do cidadão e causa sofrimento tremendo no ato de morrer.

A população brasileira e latino-americana não convive nada bem com doenças crônicas. Mas não teremos alternativa, já que há sérios estudos epidemiológicos que garantem que a cada três pessoas uma pessoa terá algum tipo de câncer e que esta será a causa de morte.

O conceito de terminalidade ou de paciente fora de possibilidades terapêuticas (FTP) é aquele paciente com qualquer doença que não pode ser contemplado com tratamento curativo, pois sua perspectiva de sobrevida não ultrapassa seis meses. Sendo assim, todo o seu tratamento paliativo e o segredo deste é o controle de sintomas.

Quantos e quantos pacientes de câncer, ou mesmo de doença pulmonar obstrutiva crônica, insuficiência renal crônica, estão em UTI e que são FTP?  Seu estádio é final, sem chance de cura, com gastos enormes que poderiam ser direcionados para pacientes curáveis.

Por isto, é urgente a inserção deste conceito de Medicina Paliativa e Medicina Paliativa Oncológica na sociedade civil organizada para termos o devido acesso ao Como Morrer Bem.

(*) Ricardo Teixeira – Oncologista Clínico, Hematologista Clínico; Diretor Médico da Clínica OncoHemato – Rio de Janeiro-RJ; Mestrado em Medicina Paliativa pela Universidade Autonoma de Madrid-Espanha; “Fellow” do Instituto Oncológico do Hospital Geral Universitário Gregorio Marañón da Universidade Complutense de Madrid-Espanha.



terça-feira, 21 de abril de 2015

Mamas densas dificultam diagnóstico precoce do câncer de mama; entenda

Estudo publicado no Breast Cancer Research demonstrou a importância de não incluir apenas as mulheres com histórico de câncer de mama na família, mas também aquelas que têm mamas densas no grupo de risco. Afinal, esse é considerado um fator de risco significativo que deveria ser acompanhado de perto como forma de prevenção da doença (prevenção secundária).

No Reino Unido, o número de pacientes diagnosticadas com câncer de mama está numa escalada e deve aumentar até 2030 – em parte por causa do aumento da expectativa de vida das pacientes, em parte por causa do sedentarismo, da obesidade, do consumo elevado de álcool e até mesmo pelo fato de as mulheres adiarem a maternidade para depois dos 40 anos. 
Acrescentar informações sobre a densidade mamária resulta em melhor modelo de prevenção. Afinal, mulheres com mamas densas têm até cinco vezes mais chances de desenvolver câncer de mama em relação àquelas com baixa densidade mamária. 

De acordo com a radiologista Vivian Schivartche, especialista em diagnóstico da mama do Centro de Diagnósticos Brasil (
CDB), em São Paulo, mamas densas – principalmente nos níveis três e quatro – podem dificultar a interpretação das imagens. Na imagem mamográfica, o tecido denso aparece em branco, enquanto a gordura é caracterizada pelas áreas escuras. Como os tumores também aparecem em branco nessas imagens, é mais difícil diferenciar o que é tecido altamente denso de um tumor. 

Os avanços da mamografia nos últimos anos, quando passou de um simples exame em filme para um exame digital e, mais recentemente, para um exame em três dimensões, caminham na direção de aumentar a detecção de tumores cada vez menores. Ao lado disso, a ultrassonografia também auxilia a encontrar alterações no meio do tecido denso. 

Outro ponto que gera dúvidas de interpretação são as calcificações. Elas fazem parte de muitos processos da mama. Algumas são malignas, outras não. Por isso, muitas vezes é necessário realizar imagens adicionais na mamografia ou ainda uma biópsia para chegar a um diagnóstico definitivo. 

A mamografia tomográfica costuma aumentar em até 30% a detecção do câncer de mama, já que permite enxergar o tumor numa fase muito precoce e em mamas densas e heterogêneas. Porém, em situações especiais, em pacientes de alto risco, ou quando persistirem dúvidas, esses outros exames devem ser realizados, como a ultrassonografia e a ressonância magnética.

Especialistas dizem que as nuances que deixam dúvidas nos resultados da mamografia fazem com que as pacientes algumas vezes sejam chamadas para repetir o exame. Mas não é preciso sofrer por antecipação. Entre 5% e 15% das pacientes costumam receber uma chamada para imagens adicionais. E complementar com ressonância magnética de mamas.
Não significa que têm câncer de mama, mas que por algum motivo as imagens não estão bem claras. Estudos apontam que pacientes entre 40 e 49 anos têm 30% de chance de ter um resultado falso-positivo num período de dez anos – ou seja, serem chamadas para fazer imagens adicionais sem ter câncer. 

Para ter menor desconforto durante o exame, observe a reação do seu corpo durante o ciclo menstrual, evitando agendar a mamografia naqueles dias em que as mamas estão mais sensíveis e doloridas. É aconselhável também que durante o exame, a mulher siga a orientação do profissional que está no comando, evitando movimentos que possam comprometer o resultado final. E o principal: não se apavore se for chamada para uma repetição. Ao contrário, procure agendar o quanto antes esse novo exame e procure relaxar, permitindo a compressão necessária para a melhor imagem possível. Oito em cada dez nódulos encontrados não têm nada a ver com câncer.

Fonte: Bonde 

sábado, 18 de abril de 2015

Câncer mata pelo menos 8 milhões de pessoas todos os anos

Dados da Organização Mundial de Saúde mostram que 60% dos óbitos são na África, Ásia e América do Sul, ou seja, no Terceiro Mundo.


Com foco no Dia Mundial de Combate ao Câncer, (dia 8 de abril), a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que a doença registra, anualmente, 14 milhões de novos casos e 8 milhões de mortes em todo o mundo. Segundo os dados, cerca de 60% dos óbitos ocorrem na África, Ásia e América do Sul.
A OMS está trabalhando em conjunto com todos os países para construir soluções que reduzam as mortes prematuras provocadas pelo câncer por meio de um esforço global para diminuir em 25% as mortes prematuras provocadas por doenças crônicas não transmissíveis até 2025, informa a organização.
Análise feita pela OMS mostra que o número de novos casos de câncer deve aumentar 70% nas próximas duas décadas, em todo o mundo, passando de 14 milhões para 22 milhões.
Entre homens, os cinco tipos mais comuns da doença são os de pulmão, da próstata, colorretal, do estômago e de fígado. Entre as mulheres, os principais tipos são os de mama, colorretal, de pulmão, cérvix e estômago.
De acordo com a OMS, um terço das mortes por câncer é resultado de cinco riscos comportamentais e alimentares: alto índice de massa corporal, baixo consumo de frutas e verduras, falta de atividade física, uso de tabaco e consumo de álcool.
O tabaco aparece como principal fator de risco para câncer, uma vez que responde por cerca de 30% das mortes pela doença e por 70% das mortes por câncer de pulmão em todo o mundo.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Sintomas indicativos do câncer do colo do útero

Até aproximadamente 40 anos atrás, o câncer do colo do útero representava uma das maiores ameaças de morte por câncer em mulheres. Hoje em dia, com o avanço da medicina e da tecnologia, as mortes por essa doença diminuíram significativamente, mas não deixa de ser uma ameaça, principalmente nos países de Terceiro Mundo, onde segue alta.

As pesquisas, a medicina e o avanço da tecnologia determinaram sintomas cruciais que nos permitem detectar a tempo a doença para tratá-la adequadamente. Por isso, é muito importante que todas as mulheres estejam bem informadas sobre os sinais dessa afecção e consultem um médico se considerarem que estão em risco ou com sintomas iniciais.

 

Quais são os fatores de risco do câncer do colo do útero?

Conhecer os fatores de risco desse tipo de câncer também é muito importante para preveni-lo e detectá-lo a tempo. Graças a essa informação, as mulheres podem identificar se estão correndo um possível risco de contraírem a doença.
Então preste atenção aos seguintes fatores:
- Infecção pelo vírus do papiloma humano (HPV): esse vírus é uma das causas principais do câncer do colo do útero. É transmitido através de relações sexuais e, em geral, pode ser detectado com uma citologia vaginal ou por meio da detecção de verrugas na área genital ou pelo Teste de Captura Híbrida de HPV dos tipos cancerígenos que são apenas quatro.
- Alimentação: uma má alimentação pode levar a mulher a um estado de sobrepeso, aumentando o risco de desenvolver câncer do colo do útero.
- Genética: as mulheres com um histórico genético de câncer do colo do útero têm três vezes mais risco de desenvolverem essa doença.

- HIV: esse vírus debilita o sistema imunológico e faz com que o corpo esteja mais vulnerável à infecção pelo HPV dos tipos cancerígenos.

- Consumo de tabaco e/ou diabetes e pressão alta. 
- Iniciar a vida sexual em idade precoce.
- Número de filhos elevado.
- Menopausa depois dos 52 anos.
- Exposição em níveis altos de estrogênios.

Quais são os sinais de advertência do câncer do colo do útero?


Uma das desvantagens do câncer é que costuma ser uma doença silenciosa em suas primeiras etapas; esse é um dos motivos pelos quais a doença ainda continua produzindo muitas mortes. Porém, alertar a tempo sobre os sintomas que podem parecer comuns é a chave para detectar e tratar a tempo o problema.

Dor nas pernas

Um dos sintomas que podem se detectar nas primeiras etapas deste tipo de câncer é a dor nas pernas e o inchaço. Isso acontece porque o colo do útero incha e evita a circulação sanguínea normal, causando finalmente essa sensação dolorosa.

Fluxo vaginal

O fluxo vaginal é normal quando secretado com pouca frequência e sem cor ou odor. Se o fluxo aumenta, é secretado com mais frequência, cheira mal e tem um aspecto irregular, o melhor é consultar um médico, porque  pode ser um sintoma claro de câncer do colo uterino.

Sangramento anormal

Esse é um dos sintomas mais comuns do câncer do colo uterino. Algumas mulheres têm menstruações irregulares e devem consultar o médico para conhecer a possível causa dessa irregularidade. Se até dado momento o período menstrual apresentou-se normalmente e depois os sangramentos apareceram entre períodos ou depois do ato sexual, é importante ficar alerta e marcar uma consulta.

Micção incômoda

Acompanhar atentamente o que acontece cada vez que se urina pode ajudar a detectar um câncer do colo uterino de várias maneiras. O sintoma mais evidente é sentir desconforto ao urinar, como por exemplo, coceira, sensação de aperto e sintomas que causam moléstia. Esses sintomas, na imensa maioria dos casos, são indicativos de uma infecção urinária, mas quando são muito habituais e duradouros é importante solicitar atenção imediata.


Micção irregular

Além do desconforto, as mudanças no hábito de urinar também podem ser um sinal importante para detectar essa doença. Começar a sofrer de incontinência, urinar com mais frequência do que o normal ou notar uma descoloração são sinais importantes de alerta.

Dor durante as relações sexuais (Dispaurenia)

Se você sentir desconforto ou dor durante as relações sexuais, pode indicar câncer do colo do útero. Neste caso, o melhor é consultar com um médico para determinar a razão da dor durante o coito.

Dor pélvica

A dor pélvica costuma ser muito comum durante um ciclo menstrual. Porém, quando as câimbras e dores pélvicas duram muito tempo e são mais frequentes ou mais intensas, é importante estar alerta e consultar um especialista.