sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Aumento de peso durante o tratamento do câncer

O tratamento do câncer tem por finalidade a cura ou alívio dos sintomas da doença. Os tratamentos com medicamentos (quimioterapia, terapia alvo, hormonioterapia), cirúrgicos e radioterápicos podem provocar efeitos colaterais que variam de paciente para paciente dependendo de múltiplos fatores, podendo ser diferentes quanto a intensidade e duração. Alguns pacientes poderão apresentar efeitos colaterais mais severos, outros mais leves ou mesmo não apresentar qualquer efeito colateral. Em caso de você apresentar algum efeito colateral devido ao tratamento que está realizando procure imediatamente seu médico para receber as orientações necessárias para seu caso.


Um ligeiro aumento, durante o tratamento, não é problemático. No entanto, o ganho de peso significativo pode afetar a saúde do paciente e sua capacidade de tolerar os tratamentos.

O ganho de peso é um problema de saúde importante para os pacientes vivendo com câncer, e está associado a um pior prognóstico. Estar acima do peso antes do início do tratamento aumenta o risco de problemas como elevação da pressão arterial, diabetes e doença cardiovascular.

Causas
- Alguns quimioterápicos retêm líquidos nas células e tecidos (edema).
- Diminuição da atividade física, em função da fadiga, leva as pessoas a se exercitarem menos e com isso ganharem peso.
- A quimioterapia pode aumentar a fome e despertar desejos alimentares.
- A quimioterapia provoca uma diminuição no metabolismo, causando o ganho de peso.
- A quimioterapia pode causar menopausa em algumas mulheres, que está associada com alterações no metabolismo, logo com a probabilidade do ganho de peso.

Esteroides
Os esteroides são substâncias hormonais utilizadas no tratamento, que podem causar aumento do tecido gorduroso, resultando em um abdome grande e inchaço do rosto e pescoço. Um aumento considerável do peso, normalmente, acontece quando as pessoas tomam esteroides continuamente por longos períodos.

Terapia Hormonal
A terapia hormonal para o tratamento de câncer de mama, útero, próstata e testículo envolve medicamentos que diminuem a quantidade de estrogênio ou de progesterona nas mulheres e de testosterona nos homens. A terapia hormonal pode aumentar a massa de gordura, diminuição a dos músculos e alterar a forma como o alimento é processado no organismo, resultando em ganho de peso.

Se ganhar peso se torna uma preocupação, consulte um médico ou nutricionista antes de iniciar uma dieta ou mudar os hábitos alimentares. O gerenciamento da dieta e atividades físicas inclui consumo de frutas, legumes, pães e cereais, restrição de gorduras, açúcares e farinhas refinadas, ingestão de líquidos, avaliação dos hábitos alimentares diários e identificação dos padrões de comportamento, exercícios de resistência para os braços e ombros, ou ainda se houver perda de massa muscular.


Fonte: OncoGuia 

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

HPV

Sinônimo do vírus do papiloma humano, o HPV é um condiloma acuminado, conhecido também como verruga genital, crista de galo, figueira ou cavalo de crista, é uma doença sexualmente transmissível (DST).

Atualmente, existem mais de 100 tipos de HPV - alguns deles podendo causar câncer, principalmente no colo do útero e do ânus. Entretanto, a infecção pelo HPV é muito comum e nem sempre resulta em câncer. O exame de prevenção do câncer ginecológico, o Papanicolau, pode detectar alterações precoces no colo do útero e deve ser oferecido às mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos e que já tiveram atividade sexual.
Não se conhece o tempo em que o HPV pode permanecer sem sintomas e quais são os fatores responsáveis pelo desenvolvimento de lesões. Por esse motivo, é recomendável procurar serviços de saúde para consultas periodicamente.
Causas
A principal forma de transmissão do vírus do HPV é pela via sexual. Para ocorrer o contágio, a pessoa infectada não precisa apresentar sintomas. Mas, quando a verruga é visível, o risco de transmissão é muito maior. O uso da camisinha durante a relação sexual geralmente impede a transmissão do HPV, que também pode ser transmitido para o bebê durante o parto.

Fonte e fotoMinha vida 

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

O que é câncer?

É nosso dever desmitificar o câncer. Deve ser encarado com respeito, já que é uma patologia que impõe sofrimento para milhares de pessoas no Brasil.
Podemos definir o câncer como uma doença que apresenta como característica principal o crescimento de forma desordenada de células aberrantes do nosso organismo. Tem como consequência a formação de uma massa de células e tecidos chamada de tumor ou nódulo. Essas células têm a capacidade de invasão de outras estruturas e de migração através da corrente sanguínea para outros lugares do organismo.
O câncer também é chamado de Neoplasia ou Tumor Maligno.
Dentre os fatores carcinogênicos, existem os fatores biológicos que são alterações genéticas causadas por infecções virais ou bacterianas que podem levar ao desenvolvimento de câncer.

Causas
Hoje nós sabemos que a causa não é apenas uma, mas multifatorial. Dentre os fatores que podem levar ao desenvolvimento do câncer estão:
• Fatores biológicos, que são alterações genéticas causadas por infecções virais ou bacterianas;
• Hepatite B ou C – câncer de Fígado, HPV ou Papiloma-vírus – câncer de útero e pênis – EBV ou Epstein Baar – Linfoma de Burkitt e câncer de nasofaringe, HelicobacterPylori - câncer de estômago;
• Os agrotóxicos, cujo acúmulo em glândulas e órgãos e no sangue podem causar mutações genéticas acarretando no desenvolvimento de câncer de mama, ovário, próstata entre outros;
• Os hábitos alimentares, através de uma dieta pobre em verduras, legumes, cereais e frutas e rica em frituras e gordura, o que aumenta o risco de diversos tipos de câncer como mama, intestino, fígado;
• Tabagismo e Alcoolismo, cujo consumo em excesso está relacionado ao desenvolvimento de câncer de pulmão, laringe, boca, bexiga, estômago;
• Exposição ao Sol, que de forma prolongada pode levar a câncer de pele, como o Melanoma, um tipo grave de tumor maligno de pele;
• Os poluentes atmosféricos provenientes da fumaça de carros, ônibus, caminhões e químicos de tintas e vernizes, que podem levar ao desenvolvimento de alguns tipos de câncer.
Atualmente é possível a prevenção primária. Isto significa prevenir a ocorrência de alguns tipos de neoplasias malignas, bem como a prevenção secundária, que é o diagnóstico precoce de quase todas as neoplasias malignas, leucoses e linfomas.


Fonte: OncoHemato 

Aumento de peso durante o tratamento do câncer

O tratamento do câncer tem por finalidade a cura ou alívio dos sintomas da doença. Os tratamentos com medicamentos (quimioterapia, terapia alvo, hormonioterapia), cirúrgicos e radioterápicos podem provocar efeitos colaterais que variam de paciente para paciente dependendo de múltiplos fatores, podendo ser diferentes quanto a intensidade e duração. Alguns pacientes poderão apresentar efeitos colaterais mais severos, outros mais leves ou mesmo não apresentar qualquer efeito colateral. Em caso de você apresentar algum efeito colateral devido ao tratamento que está realizando procure imediatamente seu médico para receber as orientações necessárias para seu caso.
Um ligeiro aumento, durante o tratamento, não é problemático. No entanto, o ganho de peso significativo pode afetar a saúde do paciente e sua capacidade de tolerar os tratamentos.
O ganho de peso é um problema de saúde importante para os pacientes vivendo com câncer, e está associado a um pior prognóstico. Estar acima do peso antes do início do tratamento aumenta o risco de problemas como elevação da pressão arterial, diabetes e doença cardiovascular.
Causas
- Alguns quimioterápicos retêm líquidos nas células e tecidos (edema).
- Diminuição da atividade física, em função da fadiga, leva as pessoas a se exercitarem menos e com isso ganharem peso.
- A quimioterapia pode aumentar a fome e despertar desejos alimentares.
- A quimioterapia provoca uma diminuição no metabolismo, causando o ganho de peso.
- A quimioterapia pode causar menopausa em algumas mulheres, que está associada com alterações no metabolismo, logo com a probabilidade do ganho de peso.
Esteroides
Os esteroides são substâncias hormonais utilizadas no tratamento, que podem causar aumento do tecido gorduroso, resultando em um abdome grande e inchaço do rosto e pescoço. Um aumento considerável do peso, normalmente, acontece quando as pessoas tomam esteroides continuamente por longos períodos.
Terapia Hormonal
A terapia hormonal para o tratamento de câncer de mama, útero, próstata e testículo envolve medicamentos que diminuem a quantidade de estrogênio ou de progesterona nas mulheres e de testosterona nos homens. A terapia hormonal pode aumentar a massa de gordura, diminuição a dos músculos e alterar a forma como o alimento é processado no organismo, resultando em ganho de peso.
Se ganhar peso se torna uma preocupação, consulte um médico ou nutricionista antes de iniciar uma dieta ou mudar os hábitos alimentares. O gerenciamento da dieta e atividades físicas inclui consumo de frutas, legumes, pães e cereais, restrição de gorduras, açúcares e farinhas refinadas, ingestão de líquidos, avaliação dos hábitos alimentares diários e identificação dos padrões de comportamento, exercícios de resistência para os braços e ombros, ou ainda se houver perda de massa muscular.

Fonte: OncoGuia