quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Conheça os sintomas do Câncer de Pele


A pele, o maior órgão do corpo humano, é composta por duas camadas: a epiderme, na parte externa, e a derme, na parte interna. Além de regular a temperatura do corpo, ela serve de proteção contra agentes externos, como luz do sol e calor, agentes infecciosos e agentes químicos (ingestão de arsênico, exposição a raios-X e rádio).

Os cânceres de pele são muito comuns no Brasil (25% dos tumores malignos diagnosticados), e a maioria ocorre por causa do excesso de exposição aos raios ultravioleta do sol.

Eles podem ser de vários tipos. Os mais comuns são os carcinomas (carcinoma basocelular e carcinoma epidermoide) com incidência mais alta, porém menor gravidade, e os melanomas que, apesar de menos frequentes, são mais graves por causa do risco de metástases aumentado.

Pessoas com histórico familiar da doença, de pele e olhos claros, cabelos loiros ou ruivos, albinas, bem como as que se expõem ao sol e a agentes químicos excessivamente e as que têm muitas pintas constituem a população de maior risco para desenvolvimento dessa doença.

Sintomas
A lesão maligna de pele geralmente é rósea, avermelhada ou escura, e apresenta crescimento lento, mas progressivo. Também pode ter o aspecto de ferida que não cicatriza, ou de pintas que crescem devagar, mas que coçam, sangram ou apresentam alterações de cor, consistência e tamanho (geralmente maior que 6 mm). 

Outras características importantes dessas lesões são a assimetria e as bordas irregulares.

Como os cânceres de pele podem apresentar características diversas, a pessoa deve procurar um médico sempre que notar uma lesão nova ou quando uma lesão antiga sofrer algum tipo de modificação.

Diagnóstico
O diagnóstico leva em conta o aspecto clínico da lesão, sua coloração e forma e o resultado da biópsia dos tecidos da própria lesão e dos que estão ao seu redor.

O diagnóstico precoce é muito importante, já que a maioria dos casos detectados no início apresenta bons índices de cura.

Tratamento
O tratamento inicial consiste na retirada cirúrgica da lesão e do tecido ao redor.

Quimioterapia ou radioterapia são recursos terapêuticos utilizados nos casos mais graves.

O tipo de tumor é menos importante do que o seu tamanho no momento da definição do tratamento e o prognóstico.

Recomendações
- Faça regularmente um autoexame de pele e observe se há alguma mancha, lesão, ferida, sinal ou pinta nova ou que apresente alguma modificação. Não se esqueça de examinar também a palma das mãos, os vãos entre os dedos, a sola dos pés e o couro cabeludo;

- Evite a exposição excessiva ao sol, principalmente entre 10 e 15 horas. Use filtro solar com proteção adequada ao seu tipo de pele, além de chapéu e roupas para se proteger;

- Evite as queimaduras de sol, principalmente durante a infância e a adolescência, fase em que as pessoas costumam expor-se mais ao sol;

- Evite câmeras de bronzeamento artificial;


- Vá ao dermatologista regularmente, se você tem pele muito clara, que fica vermelha facilmente quando exposta ao sol e/ou histórico de câncer de pele na família.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

O que a Dieta do Mediterrâneo previne


Itália, Espanha, Grécia, Egito, Líbia, Marrocos, Turquia e Líbano são países com inúmeras particularidades no que diz respeito às suas culturas, tradições e religiões. Mas, em comum, eles são países banhados pelo mar Mediterrâneo e que compartilham muitas semelhanças de clima, temperatura e solo, influenciando na agricultura e nos costumes alimentares dessa região.

No cardápio mediterrâneo, nota-se um intenso consumo de frutas, hortaliças (verduras e legumes), cereais, leguminosas (grão-de-bico e lentilha), oleaginosas (amêndoas, azeitonas, nozes), peixes, leite e derivados (como iogurte e queijos), vinho, azeite de oliva e uma enorme variedade de ervas de cheiro, que dão cor e sabor especiais aos pratos. Outras características dessa culinária: baixo consumo de carnes vermelhas, gorduras de origem animal, produtos industrializados e doces, alimentos ricos em gordura ou açúcar.

O que esses alimentos oferecem:
- Frutas e hortaliças: Grande quantidade de vitaminas, minerais, fibras e antioxidantes que ajudam na prevenção ao câncer.

- Cereais: Fontes de carboidratos, eles fornecem energia ao corpo. Os cereais integrais, além disso, são fontes de fibras, nutrientes, minerais (zinco, fósforo e magnésio) e vitaminas.

- Leguminosas: Possuem fibras e proteínas vegetais. O consumo regular combate a constipação (prisão de ventre), diminui o nível do colesterol ruim (LDL), previne o aparecimento de doenças cardiovasculares e o câncer de intestino.

- Oleaginosas: Fornecem as gorduras boas (mono e polinsaturadas), que ajudam a reduzir o colesterol. Possuem Vitamina E e Selênio, que possuem  importante ação antioxidante.

- Peixes: Ricos em ácidos graxos ômega – 3. Diminuem  os riscos de doenças cardiovasculares e AVC, redução da pressão arterial, das taxas de triglicérides e colesterol total no sangue, além de ação anti-inflamatória.

- Leite e derivados: São fontes de cálcio que contribui para a prevenção da osteoporose.

- Vinho tinto: Alta quantidade de flavonoides (antioxidantes). Evita a formação de placas de gorduras na parte interna dos vasos sanguíneos e diminui o risco de doenças cardiovasculares. O consumo, no entanto, não deve ultrapassar uma taça ao dia.


- Azeite de oliva: É rico em ácido graxo monoinsaturado, que auxilia no aumento do colesterol bom (HDL) e na saúde do coração.

FONTE: DIETAE SAÚDE

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Entenda a Leucemia Mieloide Aguda


Leucemia Mieloide Aguda (LMA) é um tipo de câncer que ataca as células mieloides, responsáveis pela formação de alguns tipos de glóbulos brancos atuantes na defesa do organismo, principalmente contra infecções.
O desenvolvimento anormal de células  mieloides é considerado maligno, ao não executar sua função no organismo e se acumular na medula óssea, prejudicando a produção de outras células  nessa região.
O termo agudo se deve ao fato de que esse quadro apresenta uma progressão muito ágil, afetando, consequentemente, os nódulos linfáticos, fígado, baço, cérebro, medula espinhal e testículos.
É o tipo mais comum de leucemia aguda entre os adultos (principalmente homens acima dos 65 anos) e sua incidência aumenta com o envelhecimento.
Outros fatores de risco são:
- Alguns tipos de quimioterapia e radioterapia, além da exposição a altos níveis de radiação;
- Exposição a componentes químicos perigosos, como o benzeno, substância presente no cigarro, entre outros;
- Pessoas com mielodisplasia, policitemia vera e trombocitemia, síndrome de Down e outras doenças genéticas;

Sintomas gerais de Leucemia Mieloide Aguda:
Os sintomas iniciais da LMA parecem os de uma gripe ou de outra doença comum. Além disso, a maior parte dos sintomas está relacionada à diminuição da produção das células sanguíneas. Em geral, eles variam de acordo com a deficiência de cada célula:
- Dor nos ossos;
- Perda de peso;
- Aumento dos nódulos linfáticos.

Sintomas da redução dos glóbulos vermelhos:
- Fadiga e fraqueza;
- Respiração encurtada;
- Palidez;
- Dores de cabeça;
- Tonturas.

Sintomas da redução dos glóbulos brancos:
- Febre;
- Infecções recorrentes.

Sintomas da redução das plaquetas:
- Facilidade em formar hematomas;
- Sangramentos anormais que podem ocorrer no nariz e gengivas.
Caso o médico suspeite de um caso de LMA, o diagnóstico será feito com base nos resultados dos exames de sangue, punção lombar e mieolografia.

A escolha do melhor tratamento dependerá de fatores como idade, subtipo de leucemia e a saúde como um todo. Em geral, o tratamento é dividido em duas fases: a terapia de indução de remissão (geralmente, a quimioterapia) e a terapia de consolidação (podendo ser quimioterapia, radioterapia, medicamentos e até transplante de células tronco). O diagnóstico precoce da doença, como em tantos outros tipos de câncer, amplia as chances de cura do paciente.

FONTE: MINHA VIDA