segunda-feira, 22 de junho de 2015

Açaí é aliado contra o câncer e reduz o colesterol

Alimento também é bom para a saúde do intestino e melhora a imunidade

O açaí é considerado mundialmente um dos mais potentes alimentos antienvelhecimento. O frutinho de um roxo intenso é um arsenal de nutrientes, como vitaminas (A, E, D, K, B1, B2, C), minerais (cálcio, magnésio, potássio, ferro), aminoácidos, antioxidantes e óleos essenciais. É rico em polifenóis que agem diretamente na saúde dos vasos sanguíneos e detonam os radicais livres, aqueles responsáveis pelo envelhecimento e dano à pele. Além disso, o açaí é ótima fonte de ácidos graxos essenciais, o que contribui para baixar o colesterol. Esta superfruta ainda é fonte de fibra, e para uma boa saúde o intestino precisa funcionar bem.  
Antioxidante poderoso
O açaí contém antioxidantes que ajudam a reduzir os riscos de câncer, doenças degenerativas e envelhecimento precoce. O índice ORAC (Oxygen Radical Absorbance Capacity ou capacidade de absorção dos radicais oxidantes) é um método de quantificação da capacidade antioxidante de alimentos. Os testes são realizados em uma imensa variedade de amostras, sendo que as maiores notas são de especiarias, frutas e legumes. Por ser extraordinariamente rico em antioxidantes, o açaí tem um índice ORAC muito superior a qualquer outra fruta que foi oficialmente testada. Açaí tem ORAC 102.700 por 100 gramas enquanto as famosas goji berries (alimento utilizado para emagrecer) tem ORAC 25.300 por 100 gramas de produto.

Açaí e câncer

As antocianinas colorem o açaí com seus pigmentos roxo-azulados. Elas fornecem proteção antioxidante contra os efeitos prejudiciais da constante exposição à luz ultravioleta a qual estes frutos estão expostos. Os cientistas descobriram mais de 600 tipos de antocianinas de ocorrência natural. A forma mais abundante de antocianina é a C3G, e é ela que regula os nossos genes para proteger o corpo da ação dos radicais livres. Um estudo realizado na Universidade da Flórida mostrou que o extrato de açaí foi capaz de acionar o mecanismo que elimina 86% das células de leucemia nas amostras, devido à alta concentração de C3G e outras antocianinas. 

Outras ações do açaí

Os antioxidantes presentes no açaí têm um profundo efeito na redução do estresse. Sua ação imunoestimulante aumenta a capacidade do corpo de combater infecções por bactérias, vírus e fungos. O açaí contém um polissacarídeo chamado arabinogalactana, que induz a atividade fagocitária (de defesa) das células brancas, segundo um estudo de 2011 publicado pelo Department of Immunology and Infectious Diseases at Montana State University. 
Ele também age no aparelho circulatório, reduz as taxas de colesterol, tem ação anti-inflamatória, ajuda o aparelho digestivo e promove a saúde intestinal, protege a pele da ação dos raios solares, age na saúde dos olhos, pode ajudar na prevenção da doença de Alzheimer e contribui para a longevidade. O açaí é um energético, o que o torna popular entre os praticantes de atividades que demandam muita energia, como o surf, a luta e a musculação. 
A crença é que o açaí é muito calórico e gorduroso. Cem gramas da polpa contêm somente 70 calorias e cinco gramas de gordura, sendo que a maior parte dela é de ômega-9, o mesmo presente no azeite e no abacate. O que transforma uma tigela de açaí em uma bomba calórica é o que se adiciona na lanchonete, como xarope de guaraná, granola e banana. O ideal é comprar a polpa pura congelada e acrescentar no suco matinal. Ele pode ser consumido diariamente. E se for consumido sem os aditivos ultracalóricos não há nenhum problema no uso diário.

Fonte: Yahoo | Minha Vida 

quarta-feira, 17 de junho de 2015

O câncer que vem do sol

Você pode até usar protetor solar contra raios solares, mas a luz visível também provoca sérios tumores no corpo 


Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) nos traz uma péssima notícia: a luz visível emitida pelo sol também pode causar câncer de pele.

O tumor de pele é a espécie mais frequente no País, com uma incidência de 25% dos casos. Em tese, a investigação científica significa que o uso de protetor solar não basta para se proteger contra o sol. Conforme o bioquímico Maurício Baptista, pesquisador da Universidade de São Paulo (USP), os filtros  podem minimizar os efeitos da radiação ultravioleta – que é invisível ao olho humano. Ele destaca ainda que essa agressão pode ser intensa, o que a maioria das pessoas – por desinformação – desconsidera.

É preciso ter atenção para a compreensão dos perfis de mutações encontrados em melanomas humanos. É possível observar evidências de que ocorra a oxidação do DNA. Antes esses eventos eram atribuídos à radiação UVA, mas, agora, como se mostrou, também podem ser efeito da luz visível.
Os pesquisadores informam que a divisão entre luz visível e invisível é arbitrária para a pele. Ou seja, ao contrário do olho humano, que faz uma distinção para perceber a forma e intensidade, para a pele basta a incidência.
A melanina (pigmento escuro, responsável pela coloração da pele) absorve parte da energia da luz visível. Em seguida, a transfere para as moléculas de oxigênio. Com o processo, surge o oxigênio singlete, que é mais reativa e tem o poder de atingir o material genético. Esse contato, em tese, deterioraria o DNA. O mais interessante é que o oxigênio singlete, muitas vezes, pode ser utilizado como terapia contra algumas espécies de câncer, conforme foi usado desde os anos 1960. Este tratamento é chamado de terapia fotodinâmica, que usa luz e compostos fotossensíveis.
GENE REGULADOR
No caso do oxigênio gerado pela luz visível, o dano desencadeado pode afetar um gene regulador da proliferação celular. E com isso, a célula começa a se multiplicar descontroladamente – que é o início do câncer.
Conforme a pesquisa, os cientistas atestaram o papel duplo do pigmento melanina: ele tanto  protege a pele dos danos causados por certos tipos de luz, como facilita os provocados por outros. Os primeiros indícios de que a luz visível também podia ser prejudicial.  Vieram da descoberta da ação nociva da radiação UVA algumas décadas atrás. Isso também quebrou o dogma de que a UVB era a única faixa do espectro solar que causava danos na pele. Agora é necessário quebrar o dogma de que esse efeito nocivo acontece apenas por causa dos raios UV.

Fonte: DM 

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Obesidade eleva o risco de sete tipos de câncer em mulheres

Uma pesquisa da organização britânica Câncer Research UK sugere que a obesidade aumenta em até 40% as chances de mulheres desenvolverem sete tipos de câncer. O problema pode aumentar o risco de câncer de intestino, câncer de mama depois da menopausa, de vesícula biliar, rins, pâncreas, útero e câncer de esôfago.



Segundo os pesquisadores, a obesidade pode aumentar o risco de desenvolver câncer de muitas formas. Uma possibilidade é que a doença esteja ligada à produção de hormônios em células de gordura, especialmente o estrogênio. Acredita-se que esse hormônio seja o combustível para o desenvolvimento de câncer.

A pesquisa analisou um grupo de mil mulheres obesas e descobriu que, neste grupo, 274 tinham maior tendência a desenvolver câncer ao longo de sua vida. Os pesquisadores também analisaram um grupo de mil mulheres com o peso considerado normal e descobriram que 194 mulheres tinham chances de ser diagnosticadas com câncer durante suas vidas.

'Pequenas mudanças'

Para Julie Sharp, chefe do setor de informações para saúde da câncer Research UK, 'pequenas mudanças' no estilo de vida já podem ajudar a evitar a doença em mulheres obesas. "Perder peso não é fácil, mas você não tem que entrar para uma academia e correr quilômetros todo dia, ou desistir de sua comida favorita para sempre. É preciso fazer mudanças que você consiga manter em longo prazo. Para começar, tente sair do ônibus uma parada antes da sua e cortar alimentos gordurosos ou com muito açúcar", afirmou.

Perder peso demora, então, gradualmente, aumente (exercícios e alimentação saudável) para chegar a um estilo de vida mais saudável que você consegue manter. Sabemos que o risco de desenvolver câncer depende de uma combinação de nossos genes, ambiente e outros aspectos de nossas vidas, muitos dos quais podemos controlar. Ajudar as pessoas a entender como elas podem reduzir o risco de desenvolver câncer ainda é crucial para enfrentar a doença.

Para a médica, mudanças no estilo de vida como “parar de fumar, manter o peso perto do ideal, ter uma dieta saudável e diminuir o consumo de álcool são grandes oportunidades para reduzir o risco de desenvolver a doença. Fazer estas mudanças não é uma garantia contra o câncer, mas aumenta as possibilidades a nosso favor", concluiu a cientista.


Fonte: Postal Saúde