quinta-feira, 26 de junho de 2014
quarta-feira, 25 de junho de 2014
Câncer de Pulmão
Você sabia que o fumo é responsável
por 90% dos casos desse tumor?
O câncer de pulmão é o mais comum
dos tumores malignos, apresentando um aumento por ano de 2% na sua incidência
mundial. A mortalidade por esse tumor é muito elevada e o prognóstico dessa
doença está relacionado à fase em que é diagnosticada.
O tabagismo é o principal fator
de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão. Ele é responsável por 90%
dos casos desse tumor. Mais homens que mulheres desenvolvem a doença, mas o
número de casos em mulheres está aumentando, enquanto que o número de casos em
homens está caindo. O risco de morte por câncer de pulmão é vinte e duas vezes maior
entre os fumantes do que entre os não fumantes.
Essa neoplasia pulmonar pode
também ser causada por agentes químicos encontrados principalmente no ambiente
ocupacional. Outros fatores relacionados a este tumor são relacionados ao baixo
consumo de frutas e verduras, a genética e a doença pulmonar obstrutiva crônica
(enfisema pulmonar e bronquite crônica). Há casos, porém, em que o câncer se
desenvolve em indivíduos que nunca fumaram e a causa é desconhecida.
Tipos de câncer de pulmão
Existem, basicamente, dois tipos
de câncer de pulmão, dependendo de como as células aparecem ao exame no microscópio.
Os cânceres de não pequenas células representam 80% de todos os casos.
Geralmente eles disseminam-se lentamente para outros órgãos no corpo e pode ser
difícil detectá-los em estágios precoces.
Já os cânceres de pequenas
células são responsáveis por 20% dos casos de câncer de pulmão. Eles se
disseminam rapidamente nos pulmões e destes para outros órgãos.
Sintomas
Existem muitos sintomas de câncer
de pulmão. Entretanto, algumas vezes, os sintomas poderão se tornar óbvios
apenas quando a doença estiver bem avançada, por isso é importante prestar
atenção ao ver qualquer sinal descrito a seguir.
Tosse persistente ou mudança na
tosse usual do fumante, encurtamento da respiração, escarro com sangue,
rouquidão, dor torácica persistente ou aguda quando o indivíduo respira
profundamente e pneumonias de repetição são alguns dos sintomas. Às vezes, as
pessoas afetadas podem sentir mal-estar ou cansaço. Poderá haver também perda
de peso ou apetite.
O surgimento de algum sintoma ou
sinal de doença respiratória deve levar o paciente a procurar um médico
clínico-geral ou especialista. Esse poderá dar início a uma investigação que,
usualmente, inclui uma radiografia do tórax. Existem ainda outros procedimentos
que têm o objetivo de fazer o diagnóstico da doença ou esclarecer a sua
extensão.
Tratamento
Os tumores malignos do pulmão
podem ser tratados com cirurgia, quimioterapia ou radioterapia. Ou, então,
essas modalidades terapêuticas podem ser combinadas.
A radioterapia é frequentemente
utilizada em conjunto com a cirurgia. Há vários casos em que, ao invés de se
fazer a cirurgia, a radioterapia é combinada com a quimioterapia. A
quimioterapia - tratamento com medicações que combatem os tumores - também é
utilizada em conjunto com a cirurgia, seja para tornar os tumores menores,
facilitando a cirurgia, seja para ajudar a destruir as células cancerosas no
local do tumor.
Outra alternativa é a terapia
fotodinâmica, em que medicações são injetadas no corpo e, posteriormente, são
ativadas com o uso do laser. O médico decidirá o tratamento de acordo com o
tipo celular do tumor, estágio e condições do paciente.
A única maneira eficaz de
prevenir é a cessação do fumo. Uma pessoa que nunca fumou poderá, em algum
momento da vida, desenvolver um tumor maligno do pulmão. Contudo, esta situação
é bem menos freqüente.
Fonte: ABC da Saúde
sexta-feira, 20 de junho de 2014
Câncer no Cérebro
O câncer no
cérebro é representado pelo surgimento e desenvolvimento de um tumor maligno
dentro do tecido cerebral. Ele é particularmente perigoso, pois com o
crescimento do tumor, outras estruturas do cérebro vão sendo comprimidas e com
isso pode-se perder funções como mover as pernas, ou ter a sensibilidade de um
lado do corpo, por exemplo. Esse tumor se caracteriza pelo crescimento anormal
de células dentro do crânio que leva à compressão e lesão de células normais do
cérebro. Geralmente eles são divididos em duas categorias:
- Tumor cerebral primário: quando o tumor tem
origem dentro do próprio crânio
-
Tumor metastático, metástase ou tumor cerebral secundário: quando o tumor tem
origem em outro órgão e se espalha pelo corpo.
Sintomas e
Diagnóstico
Os primeiros
sintomas de câncer no cérebro podem ser: dores de cabeça, mal-estar, vômito, enjôo,
dificuldade em manter o equilíbrio e alterações da visão. Por vezes podem
surgir crises convulsivas e mudanças no comportamento do indivíduo.
O diagnóstico é
feito a partir dos resultados de uma tomografia computadorizada ou de uma
ressonância magnética.
Tratamento para
câncer no cérebro
O tratamento do tumor cerebral depende do tipo, do tamanho e
do lugar do tumor. Outros fatores importantes incluem os estados da saúde
gerais do paciente, sua idade e como o tumor está difundido. Os Tratamentos que
podem ser oferecidos incluem a cirurgia, a radioterapia, a quimioterapia ou uma
combinação destes.
Fonte: Cria Saúde
segunda-feira, 16 de junho de 2014
Novos remédios revolucionam o combate ao câncer de próstata
No Brasil, 20% dos diagnósticos
de câncer de próstata são feitos em fase avançada. Mas a medicina conseguiu
ampliar em cinco anos, 30% da taxa de sobrevida dos pacientes.
De todos os cânceres em fase de
metástase, o de próstata é o mais controlável. Os novos medicamentos são
desenvolvidos a partir de uma tecnologia extremamente sofisticada. A
abiraterona, por exemplo, ataca o tumor em duas frentes. Corta a produção na
glândula suprarrenal do hormônio testosterona, o combustível para os tumores
prostáticos, e diminui a síntese do hormônio dentro das células cancerígenas.
Além da abiraterona, há três medicações de ultima geração. Algumas delas são de
um requinte tecnológico impressionante, como a vacina terapêutica Sipuleucel-T.
Feita sob medida para o paciente, ela estimula o sistema imunológico a combater
as células tumorais.
O câncer de próstata está entre
os tumores mais indolentes. Ele leva quinze anos para atingir um centímetro
cúbico. Com esse tamanho, pequeno, o tumor está confinado à glândula, e pode
ser tratado com tranquilidade. Quando ele escapa e atinge outro órgão, a coisa
muda de figura. Tumores de crescimento lento são resistentes à quimioterapia, a
primeira opção de tratamento nos casos de metástase. Isso porque os
quimioterápicos têm como característica atingir o DNA da célula tumoral,
sobretudo durante a divisão das células. Quando a divisão é lenta, o efeito da quimioterapia
é menor, portanto. E é nesse cenário que os novos medicamentos representam uma
grande notícia.
Todos os anos 60 000 homens recebem o diagnóstico de câncer
de próstata no Brasil, sendo a segunda neoplasia mais comum entre o sexo
masculino, depois dos tumores de pele. Quando a doença é diagnosticada e
tratada precocemente, a cura chega a 97%.
O problema é que dois em cada dez
casos da doença no país são descobertos em fase de metástase. Nos Estados
Unidos, esse índice cai à metade. Com relação à prevenção, para os homens assintomáticos com idade entre
50 e70 anos não está indicado o rastreamento populacional, baseado na ausência
de evidências científicas de que as estratégias atualmente disponíveis (toque
retal e dosagem de PSA) reduzam a mortalidade por este câncer, além do risco de
seus efeitos adversos. No caso de história de pai ou irmão com diagnóstico de
câncer da próstata antes dos 60 anos deve-se proceder encaminhamento para
consulta especializada para receber orientação sobre as limitações, os
benefícios e os riscos do rastreamento do câncer da próstata.
Fonte: Veja Abril
segunda-feira, 2 de junho de 2014
Tabagismo
O Dia Mundial Sem Tabaco - 31 de maio - foi criado em 1987
pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para evidenciar os males causados pelo consumo de tabaco e incentivar a
diminuição do tabagismo no mundo.
O
tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal
causa de morte evitável em todo o mundo. Estima-se
que aproximadamente 1 bilhão e 200 milhões de pessoas sejam fumantes. Cerca de 47% da população do
sexo masculino e 12% da população do sexo feminino fumam, sendo que nos países
desenvolvidos a proporção de mulheres fumantes é de 24% e de homens é de 42%.
O tabagismo está relacionado a mais de 40
patologias diferentes, causadas pelas substâncias presentes na fumaça do
tabaco.
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