quarta-feira, 25 de junho de 2014

Câncer de Pulmão

Você sabia que o fumo é responsável por 90% dos casos desse tumor?

O câncer de pulmão é o mais comum dos tumores malignos, apresentando um aumento por ano de 2% na sua incidência mundial. A mortalidade por esse tumor é muito elevada e o prognóstico dessa doença está relacionado à fase em que é diagnosticada.


O tabagismo é o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão. Ele é responsável por 90% dos casos desse tumor. Mais homens que mulheres desenvolvem a doença, mas o número de casos em mulheres está aumentando, enquanto que o número de casos em homens está caindo. O risco de morte por câncer de pulmão é vinte e duas vezes maior entre os fumantes do que entre os não fumantes.

Essa neoplasia pulmonar pode também ser causada por agentes químicos encontrados principalmente no ambiente ocupacional. Outros fatores relacionados a este tumor são relacionados ao baixo consumo de frutas e verduras, a genética e a doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica). Há casos, porém, em que o câncer se desenvolve em indivíduos que nunca fumaram e a causa é desconhecida.

Tipos de câncer de pulmão
Existem, basicamente, dois tipos de câncer de pulmão, dependendo de como as células aparecem ao exame no microscópio. Os cânceres de não pequenas células representam 80% de todos os casos. Geralmente eles disseminam-se lentamente para outros órgãos no corpo e pode ser difícil detectá-los em estágios precoces.

Já os cânceres de pequenas células são responsáveis por 20% dos casos de câncer de pulmão. Eles se disseminam rapidamente nos pulmões e destes para outros órgãos.

Sintomas
Existem muitos sintomas de câncer de pulmão. Entretanto, algumas vezes, os sintomas poderão se tornar óbvios apenas quando a doença estiver bem avançada, por isso é importante prestar atenção ao ver qualquer sinal descrito a seguir.

Tosse persistente ou mudança na tosse usual do fumante, encurtamento da respiração, escarro com sangue, rouquidão, dor torácica persistente ou aguda quando o indivíduo respira profundamente e pneumonias de repetição são alguns dos sintomas. Às vezes, as pessoas afetadas podem sentir mal-estar ou cansaço. Poderá haver também perda de peso ou apetite.

O surgimento de algum sintoma ou sinal de doença respiratória deve levar o paciente a procurar um médico clínico-geral ou especialista. Esse poderá dar início a uma investigação que, usualmente, inclui uma radiografia do tórax. Existem ainda outros procedimentos que têm o objetivo de fazer o diagnóstico da doença ou esclarecer a sua extensão.

Tratamento
Os tumores malignos do pulmão podem ser tratados com cirurgia, quimioterapia ou radioterapia. Ou, então, essas modalidades terapêuticas podem ser combinadas.

A radioterapia é frequentemente utilizada em conjunto com a cirurgia. Há vários casos em que, ao invés de se fazer a cirurgia, a radioterapia é combinada com a quimioterapia. A quimioterapia - tratamento com medicações que combatem os tumores - também é utilizada em conjunto com a cirurgia, seja para tornar os tumores menores, facilitando a cirurgia, seja para ajudar a destruir as células cancerosas no local do tumor.

Outra alternativa é a terapia fotodinâmica, em que medicações são injetadas no corpo e, posteriormente, são ativadas com o uso do laser. O médico decidirá o tratamento de acordo com o tipo celular do tumor, estágio e condições do paciente.

A única maneira eficaz de prevenir é a cessação do fumo. Uma pessoa que nunca fumou poderá, em algum momento da vida, desenvolver um tumor maligno do pulmão. Contudo, esta situação é bem menos freqüente.


Fonte: ABC da Saúde 

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Câncer no Cérebro

O câncer no cérebro é representado pelo surgimento e desenvolvimento de um tumor maligno dentro do tecido cerebral. Ele é particularmente perigoso, pois com o crescimento do tumor, outras estruturas do cérebro vão sendo comprimidas e com isso pode-se perder funções como mover as pernas, ou ter a sensibilidade de um lado do corpo, por exemplo. Esse tumor se caracteriza pelo crescimento anormal de células dentro do crânio que leva à compressão e lesão de células normais do cérebro. Geralmente eles são divididos em duas categorias:
 - Tumor cerebral primário: quando o tumor tem origem dentro do próprio crânio
- Tumor metastático, metástase ou tumor cerebral secundário: quando o tumor tem origem em outro órgão e se espalha pelo corpo.

Sintomas e Diagnóstico

Os primeiros sintomas de câncer no cérebro podem ser: dores de cabeça, mal-estar, vômito, enjôo, dificuldade em manter o equilíbrio e alterações da visão. Por vezes podem surgir crises convulsivas e mudanças no comportamento do indivíduo.
O diagnóstico é feito a partir dos resultados de uma tomografia computadorizada ou de uma ressonância magnética.

Tratamento para câncer no cérebro

O tratamento do tumor cerebral depende do tipo, do tamanho e do lugar do tumor. Outros fatores importantes incluem os estados da saúde gerais do paciente, sua idade e como o tumor está difundido. Os Tratamentos que podem ser oferecidos incluem a cirurgia, a radioterapia, a quimioterapia ou uma combinação destes.

 Fonte: Cria Saúde 

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Novos remédios revolucionam o combate ao câncer de próstata

No Brasil, 20% dos diagnósticos de câncer de próstata são feitos em fase avançada. Mas a medicina conseguiu ampliar em cinco anos, 30% da taxa de sobrevida dos pacientes.


De todos os cânceres em fase de metástase, o de próstata é o mais controlável. Os novos medicamentos são desenvolvidos a partir de uma tecnologia extremamente sofisticada. A abiraterona, por exemplo, ataca o tumor em duas frentes. Corta a produção na glândula suprarrenal do hormônio testosterona, o combustível para os tumores prostáticos, e diminui a síntese do hormônio dentro das células cancerígenas. Além da abiraterona, há três medicações de ultima geração. Algumas delas são de um requinte tecnológico impressionante, como a vacina terapêutica Sipuleucel-T. Feita sob medida para o paciente, ela estimula o sistema imunológico a combater as células tumorais.

O câncer de próstata está entre os tumores mais indolentes. Ele leva quinze anos para atingir um centímetro cúbico. Com esse tamanho, pequeno, o tumor está confinado à glândula, e pode ser tratado com tranquilidade. Quando ele escapa e atinge outro órgão, a coisa muda de figura. Tumores de crescimento lento são resistentes à quimioterapia, a primeira opção de tratamento nos casos de metástase. Isso porque os quimioterápicos têm como característica atingir o DNA da célula tumoral, sobretudo durante a divisão das células. Quando a divisão é lenta, o efeito da quimioterapia é menor, portanto. E é nesse cenário que os novos medicamentos representam uma grande notícia.

Todos os anos 60 000 homens recebem o diagnóstico de câncer de próstata no Brasil, sendo a segunda neoplasia mais comum entre o sexo masculino, depois dos tumores de pele. Quando a doença é diagnosticada e tratada precocemente, a cura chega a 97%.

O problema é que dois em cada dez casos da doença no país são descobertos em fase de metástase. Nos Estados Unidos, esse índice cai à metade. Com relação à prevenção,  para os homens assintomáticos com idade entre 50 e70 anos não está indicado o rastreamento populacional, baseado na ausência de evidências científicas de que as estratégias atualmente disponíveis (toque retal e dosagem de PSA) reduzam a mortalidade por este câncer, além do risco de seus efeitos adversos. No caso de história de pai ou irmão com diagnóstico de câncer da próstata antes dos 60 anos deve-se proceder encaminhamento para consulta especializada para receber orientação sobre as limitações, os benefícios e os riscos do rastreamento do câncer da próstata.


Fonte: Veja Abril 

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Tabagismo

O Dia Mundial Sem Tabaco - 31 de maio - foi criado em 1987 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para evidenciar os males causados pelo consumo de tabaco e incentivar a diminuição do tabagismo no mundo. 

O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável em todo o mundo. Estima-se que aproximadamente 1 bilhão e 200 milhões de pessoas  sejam fumantes. Cerca de 47% da população do sexo masculino e 12% da população do sexo feminino fumam, sendo que nos países desenvolvidos a proporção de mulheres fumantes é de 24% e de homens é de 42%.

O tabagismo está relacionado a mais de 40 patologias diferentes, causadas pelas substâncias presentes na fumaça do tabaco.