quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Saiba os sintomas da leucemia em crianças

A diminuição dos glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas numa pessoa acometida por leucemia é observada nos exames de sangue, mas também pode provocar sintomas. As células leucêmicas podem invadir outras áreas do corpo, levando a alguns sinais e sintomas que, na maioria das vezes, estão associados a outras patologias. Em crianças, os principais sinais e sintomas de leucemia são:

Fadiga e palidez - Anemia pode fazer a criança se sentir cansada, fraca, com tonturas ou falta de ar. Pode também deixar a pele pálida;

Infecção e febre - Uma criança com leucemia pode apresentar febre. Isso é muitas vezes causado por uma infecção, que pode não melhorar, mesmo com antibióticos, como consequência da diminuição dos glóbulos brancos que, normalmente, atuam no combate às infecções. Embora as crianças com leucemia possam ter um aumento na contagem sanguínea, as células leucêmicas não protegem contra a infeção da mesma maneira que os glóbulos brancos normais. A febre também pode ser causada pelas células leucêmicas liberando detritos ao organismo;

Hemorragia por contusão - Uma criança com leucemia pode se machucar facilmente, ter hemorragias nasais frequentes, sangramento nas gengivas ou sangram excessivamente com pequenos cortes;

- Dor nos ossos ou nas articulações - Algumas crianças com leucemia apresentam dores ósseas ou articulares. Isso pode ser causado pelo acúmulo de células leucêmicas próximas da superfície do osso ou das articulações.

- Inchaço do abdome - As células leucêmicas podem se acumular no fígado e baço, aumentando seu tamanho. Isso pode ser notado como um inchaço na barriga. As costelas inferiores costumam cobrir estes órgãos, mas, quando eles estão aumentados, o médico pode, ao examinar o abdome, determinar quanto aumentaram e se existe presença de dor à palpação.

- Perdas de apetite e peso - Se o aumento do baço ou fígado for muito grande, eles podem pressionar outros órgãos como o estômago, limitando a ingestão de alimentos que podem ser consumidos, levando  à perda de apetite e de peso ao longo do tempo.

- Aumento dos linfonodos – Alguns tipos de leucemia podem se espalhar para os gânglios linfáticos, provocando aumento do seu tamanho. Muitas vezes, os linfonodos aumentam de tamanho por estarem lutando contra uma infecção, especialmente em lactentes e crianças. Um gânglio linfático aumentado em uma criança é geralmente um sinal de infeção, mas deve ser verificado e acompanhado por um médico.

- Tosse ou dificuldade para respirar - A leucemia linfoide aguda tipo T, muitas vezes envolve o timo. O aumento do timo ou dos linfonodos do tórax pode pressionar a traqueia, provocando tosse ou dificuldade respiratória.

- Inchaço do rosto e braços - A veia cava superior, que leva o sangue da cabeça e braços de volta ao coração, passa ao lado do timo. Um aumento do timo, devido a excesso de células leucêmicas, pode pressionar a veia cava superior, provocando a síndrome da veia cava superior. Isso pode causar inchaço na face, pescoço, braços e parte superior do tórax, dores de cabeça, tonturas e alteração na consciência. Essa síndrome deve ser tratada imediatamente.

- Dor de cabeça, convulsões e vômitos - A leucemia pode se disseminar para o sistema nervoso central, testículos, ovários, rins, pulmões, coração ou intestinos. Nesse sentido, a proliferação da doença pode causar dores de cabeça, problemas de concentração e equilíbrio, fraqueza, convulsões, vômitos e visão turva.

Erupções cutâneas e problemas de gengiva - Em crianças com leucemia  mieloide aguda, as células leucêmicas podem invadir a gengiva, causando dor, inchaço e sangramento. A disseminação para a pele pode causar pequenas manchas escuras coloridas que podem se assemelhar a erupções cutâneas comuns.

- Fadiga e fraqueza - Uma consequência rara, mas severa, da leucemia mieloide aguda é cansaço, fraqueza e problemas na fala. Isso pode ocorrer quando um número elevado de células leucêmicas torna o sangue espesso, diminuindo a circulação através dos vasos sanguíneos finos do cérebro.

 Converse com o pediatra caso seu (sua) filho (a) apresente qualquer um desses sintomas, de modo que a causa possa ser diagnosticada e devidamente tratada; na dúvida busque consulta com oncologista ou hematologista pediátrico.


FONTE: ONCOGUIA

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