quarta-feira, 2 de abril de 2014

Leucemia: o que é?

Conheça sobre a doença que acomete os leucócitos e os glóbulos brancos do sangue




Assim como os glóbulos vermelhos (cuja função é transportar oxigênio para órgãos e tecidos) e as plaquetas (células responsáveis pela coagulação), os leucócitos são fabricados dentro da medula óssea a partir de uma célula-tronco e são responsáveis por grande parte do nosso sistema imunológico.
Nas leucemias, além de perder a função de defesa do organismo, os glóbulos brancos doentes produzidos descontroladamente reduzem o espaço na medula óssea para a fabricação das outras células que compõem o sangue, caindo na corrente sanguínea antes de estarem preparadas para exercer suas funções.
A causa exata da leucemia ainda é desconhecida. Sabe-se apenas que a doença é influenciada por fatores genéticos e ambientais. Como outros tipos de câncer, as leucemias resultam de mutações somáticas no DNA, que podem ocorrer espontaneamente ou devido à exposição à radiação e/ou substâncias cancerígenas, e tem sua probabilidade influenciada por fatores genéticos. Alguns tipos de anemias também são consideradas fatores de risco para o desenvolvimento da leucemia.

Sobre os sintomas


Os primeiros sinais geralmente aparecem quando a medula óssea deixa de produzir células sanguíneas normais. Pessoas que desenvolvem a doença ficam sob alto risco de infecções devido às células brancas do sangue, que estão envolvidas no combate a agentes patogênicos e podem ficar suprimidas ou sem função.
Anemia, fraqueza, cansaço, sangramentos nasais e nas gengivas, manchas roxas e vermelhas na pele, gânglios inchados, febre, sudorese noturna, infecções, dores nos ossos e nas articulações são sintomas característicos de alguns tipos de leucemias. Em alguns casos ela pode simplesmente apresentar ausência de sintomas.

Diagnóstico e tratamento

O hemograma é o exame indicado para avaliar as condições em que se encontram as várias séries do sangue.
Havendo alterações indicativas da doença, o mielograma permite a análise direta do local afetado para identificar o tipo de célula anormal que impede a fabricação dos outros elementos do sangue. A biópsia da medula óssea é o exame definitivo para a confirmação do diagnóstico. Alguns tipos de leucemias podem ser diagnosticados num exame de sangue de rotina.
Já o tratamento é dividido em duas etapas. A primeira é chamada de indução da remissão. O objetivo é eliminar as células doentes, denominadas blastos, que são muito sensíveis à quimioterapia. Na segunda fase, são introduzidas as estratégias de consolidação para combater possíveis focos residuais da doença. Pacientes que não respondem satisfatoriamente a esse esquema terapêutico podem beneficiar-se com o recurso do transplante de medula óssea.
Em geral, o corpo costuma dar sinais de que algo não vai bem, se notar algum sintoma diferente, procure assistência médica. A prevenção ainda é o melhor remédio.
Fonte: Portal R7



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