quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Mãe de três filhos encontra nos esportes e na família forças para enfrentar o câncer de mama

Foi na busca por uma cirurgia plástica para colocar próteses que Silvania descobriu que tinha câncer de mama. O diagnóstico veio junto com a notícia de que a doença havia se espalhado por outras partes do corpo. No medo, a educadora física encontrou forças para seguir adiante. Mãe de três filhos, hoje ela trava uma luta contra o câncer, mas não se esquece de todos os prazeres que a vida lhe propicia.


Diagnóstico do câncer
“Eu não desconfiei de nada. Eu estava passando por um processo para colocar próteses de silicone nos seios. Enquanto eu fazia os exames de rotina, o nódulo foi encontrado”, conta.
Na busca por um oncologista, Silvania descobriu que seu caso era ainda mais grave. O câncer já estava em metástase. Neste momento, ela fraquejou e os medos apareceram. “Quando eu recebi a notícia começou a passar um monte de coisa na cabeça. Eu me imaginava morrendo e comecei a sofrer por pensar em não ver meus filhos crescendo”, diz.

Importância dos esportes
Mas foi a paixão por esportes que deu forças a ela. “Eu fiz atividade a vida inteira e não é agora que eu vou parar. Eu não posso pegar muito peso, mas não fico parada”, relata.

Além das melhoras físicas, as atividades trouxeram mais leveza à vida da educadora física. “Eu já estava em depressão e tinha abandonado tudo quando comecei me exercitar de novo. Meu humor melhorou e é como se a minha vida tivesse melhorado junto. Agora eu quero continuar vivendo e lutando. As dores ósseas e musculares do tratamento foram amenizadas e eu voltei a pegar meu filho no colo. Isso é uma alegria muito grande”, conta emocionada. Hoje, Silvania pratica pilates e faz musculação e exercícios aeróbicos três vezes por semana. “Eu gosto de tudo, mas tem coisas que eu não posso fazer. O que eu posso, vou adaptando e fazendo”, explica.

Relação com os filhos
Mãe de três filhos, Silvania diz que ela e o marido decidiram não esconder nada de ninguém. “Com a minha filha eu fui muito aberta e contei o que estava acontecendo. Já como os outros eram menores e não entendiam o que era a doença, nós explicamos o que eles conseguiam absorver. Eles sabem que eu tenho uma doença, vou ao hospital tomar medicação e viram meu cabelo cair”, conta. Silvania diz que a forma natural de encarar o problema foi interessante. “Foi tudo natural. Nós continuamos tendo a mesma vidinha normal. Eu faço questão de deixar tudo igual para eles”, fala.

A fórmula de Silvania para enfrentar a doença foi não abandonar o que gosta de fazer. “Não é preciso parar de viver por causa da doença. É claro que ela tem suas limitações e cuidados, mas da para continuar fazendo um monte de coisa. É preciso tirar o máximo de proveito das situações e da família e sempre se lembrar de ser feliz. Depois que isso acontece, a gente deixa de se importar com coisas pequenas e supérfluas e passar a reconhecer o que é mais importante. A saúde, a vida e o amor à família.”, finaliza.



Fonte: http://www.bolsademulher.com/

Nenhum comentário:

Postar um comentário