Diagnóstico do câncer
“Eu não desconfiei de nada. Eu estava passando por um processo para colocar próteses de silicone nos seios. Enquanto eu fazia os exames de rotina, o nódulo foi encontrado”, conta.
Na busca por um oncologista, Silvania descobriu que seu caso era ainda mais grave. O câncer já estava em metástase. Neste momento, ela fraquejou e os medos apareceram. “Quando eu recebi a notícia começou a passar um monte de coisa na cabeça. Eu me imaginava morrendo e comecei a sofrer por pensar em não ver meus filhos crescendo”, diz.
Importância dos esportes
Mas foi a paixão por esportes que deu forças a ela. “Eu fiz atividade a vida inteira e não é agora que eu vou parar. Eu não posso pegar muito peso, mas não fico parada”, relata.
Além das melhoras físicas, as atividades trouxeram mais leveza à vida da educadora física. “Eu já estava em depressão e tinha abandonado tudo quando comecei me exercitar de novo. Meu humor melhorou e é como se a minha vida tivesse melhorado junto. Agora eu quero continuar vivendo e lutando. As dores ósseas e musculares do tratamento foram amenizadas e eu voltei a pegar meu filho no colo. Isso é uma alegria muito grande”, conta emocionada. Hoje, Silvania pratica pilates e faz musculação e exercícios aeróbicos três vezes por semana. “Eu gosto de tudo, mas tem coisas que eu não posso fazer. O que eu posso, vou adaptando e fazendo”, explica.
Relação com os filhos
Mãe de três filhos, Silvania diz que ela e o marido decidiram não esconder nada de ninguém. “Com a minha filha eu fui muito aberta e contei o que estava acontecendo. Já como os outros eram menores e não entendiam o que era a doença, nós explicamos o que eles conseguiam absorver. Eles sabem que eu tenho uma doença, vou ao hospital tomar medicação e viram meu cabelo cair”, conta. Silvania diz que a forma natural de encarar o problema foi interessante. “Foi tudo natural. Nós continuamos tendo a mesma vidinha normal. Eu faço questão de deixar tudo igual para eles”, fala.
A fórmula de Silvania para enfrentar a doença foi não abandonar o que gosta de fazer. “Não é preciso parar de viver por causa da doença. É claro que ela tem suas limitações e cuidados, mas da para continuar fazendo um monte de coisa. É preciso tirar o máximo de proveito das situações e da família e sempre se lembrar de ser feliz. Depois que isso acontece, a gente deixa de se importar com coisas pequenas e supérfluas e passar a reconhecer o que é mais importante. A saúde, a vida e o amor à família.”, finaliza.
Fonte: http://www.bolsademulher.com/
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