O câncer de pele é um dos mais comuns. Existem três tipos: o
carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e o melanoma. Os dois
primeiros representam 95% do total dos casos, porém o
melanoma é o
mais perigoso e
com maior risco
de morte já que
pode causar metástase.
No entanto, a gravidade do
melanoma geralmente se
dá por causa
do diagnóstico tardio – se
descoberto no início, há praticamente 100% de chances de cura. Porém, se diagnosticado
tardiamente, tende a se espalhar
para outras partes
do corpo em um processo chamado
metástase. Ele é bem mais raro
que os carcinomas
baso e espinocelular, mas é uma
doença bem mais grave. Em caso de suspeita de melanoma, seu médico irá
perguntar quando a mudança em sua pele surgiu, se ela aumentou de tamanho ou
mudou de aparência, se alguém mais em sua família teve câncer de pele e sobre a
sua exposição aos fatores de risco.
O especialista deverá
também observar tamanho, forma, cor, textura da lesão, se ela sangra ou
descama. Ele vai checar se há outras manchas e pintas suspeitas e verificar se há
inchaço dos linfonodos
(gânglios linfáticos), do
pescoço, axilas, virilha,
que pode indicar que o melanoma se espalhou. A confirmação ou não do
diagnóstico de câncer de pele é feito através de uma biópsia, a retirada
de uma amostra
de tecido que
vai ser analisada
ao microscópio. Existem vários
tipos de biópsia,
e a opção
vai depender do tamanho e da localização da lesão no
corpo.
Se detectado no
início, o câncer
pode ser tratado
cirurgicamente, mas em
casos de metástase, o tratamento
é sistêmico. Mesmo depois de tratado, no entanto, ele pode voltar. Nos
casos de melanoma,
a escolha do
tratamento vai depender
basicamente da espessura do
tumor e de
seu estadiamento. Uma das
opções de tratamento, inclusive, é
a imunoterapia. Nesse
caso, são usadas
injeções e comprimidos
e, nos últimos anos, esse
procedimento tem trazido bons resultados. Entre as pessoas que correm mais
risco de ter a doença, estão as de pele clara, olhos azuis ou
verdes, cabelos ruivos
ou loiros, as
que têm casos
na família, com muitas
pintas no corpo
e que tiveram
queimaduras solares antes
dos 15 anos
de idade. Há ainda
o risco de
surgir uma pinta
no pé, que
pode ser um
sinal de melanoma, especialmente para quem tem a pele
negra. Nesse caso, é bom procurar um médico para avaliar a necessidade de
retirar a pinta.
Outro período que pode aumentar o risco é a gravidez,
acredita-se por causa da ação dos
hormônios. Nessa fase,
as pintas mudam
por causa do
estiramento da pele e
começam a apresentar
outra forma e
uma cor mais
escura. Por isso,
mulheres que têm muitas pintas
devem procurar um dermatologista antes de engravidar para que o médico faça um
acompanhamento durante os 9 meses.
Como prevenção as
principais recomendações são
o uso de
filtro solar e
chapéu ou boné, alem
de procurar estar
sempre com roupas
( de preferência
roupas de cor escura ) quando exposto ao sol, mesmo em
dias nublados. O ideal é evitar o sol, mas, caso vá
se expor, que
seja antes das
10 horas, ou à tarde,
depois das 16
horas, sempre usando filtro
solar (fator 15,
no mínimo), chapéu
e óculos escuros.
O filtro solar deve
ser usado no
dia-a-dia, principalmente em
áreas do corpo
expostas, durante passeios, caminhadas, exercícios ao ar livre. alem do
uso de protetor labial. Com as crianças, deve-se ter maior cuidado, uma vez que
a exposição em excesso ao sol nos primeiros 20 anos de vida é vital para o aparecimento de câncer de pele na meia-idade.
O uso de óculos escuros ajuda a proteger
a pele delicada da região dos olhos. Outra
medida importante é
observar as pintas
no corpo. No caso dos
outros tipos de câncer,
o carcinoma basocelular
ou carcinoma espinocelular, o
sinal de alerta é
uma lesão que
não cicatriza em
28 dias, período
que a pele
leva para se regenerar.
O câncer de
pele tem alto
percentual de cura
caso diagnosticado e
tratado precocemente. Por isso a enorme importância de diagnosticar a
doença. Procurar um serviço especializado de Oncologia Medica e/ou Dermatologia
cutânea se: você já
teve melanoma; se
voce tem historia
na sua família
de melanoma, você teve
melanoma quando jovem,
você apresenta tipo
de pinta chamada
nevus displásico ou atípico.
Fonte:
Globo.com/bemestar / Instituto Nacional de Cancer - INCA-RJ
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